sexta-feira, 30 de setembro de 2016

SOLIDÃO





 

SOLIDÃO (III) 


Vivo nas brumas da solidão,
Sem disso saber a razão.
O poeta, o filósofo, discípulo de Hugo e de
Demócrito.

Como o vento, foge da multidão
Para morar na caverna de um vulcão,
Desiludido da convivência humana,
Mas desejoso de atingir o Nirvana.

O silêncio da Solidão
Me faz pensar em vão
Sobre o passado e o futuro,
Sobre o sentido da vida
Incógnita de ser entendida
Neste vasto mundo impuro.



Edson Valadares

Aracaju, na madrugada de 03-11-2008

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