SOLIDÃO
(III)
Vivo nas brumas da
solidão,
Sem disso saber a
razão.
O poeta, o filósofo,
discípulo de Hugo e de
Demócrito.
Como o vento, foge da
multidão
Para morar na caverna
de um vulcão,
Desiludido da
convivência humana,
Mas desejoso de atingir
o Nirvana.
O silêncio da Solidão
Me faz pensar em vão
Sobre o passado e o
futuro,
Sobre o sentido da vida
Incógnita de ser
entendida
Neste vasto mundo
impuro.
Edson
Valadares
Aracaju,
na madrugada de 03-11-2008
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