Aracaju,
14-9-2016
Aos meus leitores de
três
continentes, responsáveis pela
vivência deste blog.
Literatura
Estive
divorciado do idioma de VICTOR HUGO durante alguns anos.
Agora
releio um livro “fantastique” denominado ANTOLOGIE de LA POÉSIE LYRIQUE EM
FRANCE, DE LA FIN DU XV SIÈCLE A LA FIN DU XIX SIÈCLE PRÉSENTER PAR GEORGES
DUHAMEL, de L’ Académie Francaise.
Encontro
dificuldades que desafiam o deus HÉRCULES.
É
evidente que a leitura de poesia lírica apresenta sérias dificuldades, pois
esse gênero literário emprega as palavras mais difíceis do idioma francês, ou
de qualquer outro idioma.
As
páginas são em número de 532, com poemas de 113 notáveis poetas franceses.
Embora
eu ainda me recorde de um bom número desse vocabulário, sou obrigado a
consultar o dicionário, com frequência.
É
lógico que cada poema tem o seu próprio tema, o qual exige o emprego de
palavras de diferentes significados.
Portanto,
a cada poema que leio vagarosamente, enriqueço o vocabulário e a gramática.
O
idioma de LAMARTINE é complexo. Muitas palavras têm além de sinônimos, sentidos
completamente diferentes.
Na
língua portuguesa acontece o mesmo. Há verbos que empregam até 50 empregos.
Outrossim,
muitas palavras da língua francesa são do gênero feminino, mas em português são
do gênero masculino.
Exemplo:
MER f.
MAR, m.
No
dia de ontem surgiu-me uma ideia maluca.
O
meu dicionário LAROUSSE tem apenas 758 páginas.
Para
avaliar o quanto eu conheço de palavras, me deu na telha contá-las.
Penso
que após contar as palavras da letra A, não mais terei vontade de prosseguir.
Lembro
que há dois tipos de memória:
A
mnemônica e
A
memória visual.
A
primeira, é a arte de ajudar as operações da memória.
A
segunda, por si se explica.
O
idioma francês é parente do idioma português. Portanto, há muitas palavras que
não se acham arquivadas em nossa memória, mas as compreendemos quando as vemos
escritas.
Pulsation,
parée, purgatif, quatorze, quatre e assim por diante.
Como
aludi anteriormente, contei na letra A 400 palavras do meu conhecimento.
A
grosso modo, acredito que conheço umas 8.000 palavras da língua francesa, não
suficiente para ler com muita facilidade, as poesias líricas do livro em
questão.
Como
previ, desisto de continuar nesse esforço sem maior utilidade.
Edson
Valadares
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