segunda-feira, 19 de setembro de 2016

José Lima Santana



Aracaju, 6-9-2016


Excelentíssimo Acadêmico
JOSÉ LIMA SANTANA


Na sessão da ASL desta semana, me foi oferecido o livro “LUIZ ANTÔNIO BARRETO: Homenagem, necrológio, depoimentos”.
Acabo de ler o pronunciamento de V. Exa. que se inicia na página 18.
As suas entusiasmadas palavras de elogios ao biografado, induziu-me a escrever-lhe estas linhas, embora reconheça que elas não têm o mesmo brilho das suas.
Embora o historiador grego HERÓDOTO, seja cognominado o Pai da História, isto representa uma injustiça ao maior historiador grego, que foi TUCÍDEDES, autor do fabuloso livro A GUERRA DO PELOPONESO, guardado em minha biblioteca.
Os seus merecidos encômios ao saudoso LUIZ ANTÔNIO BARRETO, estimulou-me a me apresentar a V. Exa. de corpo inteiro e sem humildade, uma vez que sou discípulo de JÚLIO CEZAR, de NAPOLEÃO BONAPARTE, de ALEXANDRE, O GRANDE e outros gênios da Humanidade.
O que vou revelar – que V. Exa. julgará egolatria – está alicerçado nas opiniões de Manoel Cabral Machado, de Mário Cabral e de outros intelectuais da Bahia; Joaci Góes, Luiz Carlos Facó, etc.
Existem três Academias de Letras na cidade de Salvador. Eu sou parte de uma delas: INSTITUTO GENEALÓGICO DA BAHIA.
Faz alguns anos que pronunciei ou recitei poemas meus na famosa Faculdade V. de Cayru, quando fui        aplaudido pelos universitários.
Em Sergipe, eu sou desconhecido como um mosquito na vasta floresta amazônica.
Não vem ao caso. Eu somente serei famoso se for laureado com o Prêmio Nobel de Literatura.
Feita essa ressalva, apresento a V. Exa. o meu cartão de visita literário.
A minha obra literária compõe-se de 13 volumes somando 7.000 páginas e cerca de 2 milhões de palavras.
São nove os gêneros literários escritos.
Recebi o apoio da poderosa Editora AMAZON, a qual já publicou na internet, os meus livros “CONTOS do SERTÃO” e “DIÁRIO de UM POETA”. Estão sendo digitados mais dois: “VERSOS NO ESPELHO” e “PENSAMENTOS, etc”.
Cada livro meu tem mais de 500 páginas.
Agora, passo a revelar as opiniões antes referidas.
Segundo Mário Cabral, eu sou o maior poeta da atualidade, eis que fui comparado a GOETHE e a SHAKESPEARE.
Aliás, sou o único poeta satírico do Brasil no tempo presente.
O saudoso Mário Cabral também comparou-me, como cronista, ao carioca João do Rio.
Como poeta satírico, ele me comparou a Gregório de Mattos.
Como epistológrafo, fui comparado a Mme DE SÉVIGNÉ.
O meu “DIÁRIO de UM POETA”, foi qualificado como o DIÁRIO mais literário do nosso idioma.
Os meus epitáfios fazem um salgueiro chorar.
Escrevo ao correr da pena, como o escritor José de Alencar.
Acabo de receber correspondência da Editora AMAZON e da Revista VEJA salpicadas de elogios e promessas do apoio que preciso para vencer o concurso do Prêmio Nobel.
Comunico-me com as Academias francesa e sueca. Com os presidentes da França, dos Estados Unidos e outros tantos líderes internacionais.
Em mais ou menos dois anos remeti mais de mil e-mails, principalmente para:

Senador AÉCIO NEVES........................... 283             
Presidente DILMA ROUSSEFF................ 282          
Senador RENAN CALHEIROS,
Presidente do Senado
Federal e do Congresso
Nacional.....................................................157                                             
Deputado EDUARDO
CUNHA, Presidente da
Câmara dos Deputados...............................84
JOAQUIM LEVY, Ministro
da Fazenda................................................. 49                                       
Ministros Presidentes
do Supremo Tribunal
Federal ........................................................84 
                                           
Leio jornais, romances, poemas e sonetos em quatro idiomas, os quais estudo permanentemente, a saber:

1.   Português
2.   Espanhol
3.   Inglês e
                 Francês.

Desconheço a informática e não consulto a internet.
Outrossim, não tenho paciência para pesquisar em assuntos de literatura.
No meu cérebro há uma usina que produz pensamentos à minha revelia, e os guarda na memória, a qual me revela quando preciso.
Obedecendo conselho do famoso escritor e poeta alemão Goethe, somente escrevo em prosa e poesia quando sinto, no íntimo, o calor da inspiração.
O escritor francês BALZAC, autor de 90 romances (já li metade), revelava que corrigia cada um dos seus romances por doze vezes.
Eu, ao contrário, raramente mudo uma palavra.

Respeitosamente,


Edson Valadares.

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