Aracaju, 6-9-2016
Excelentíssimo
Acadêmico
JOSÉ LIMA SANTANA
Na sessão da ASL desta semana, me foi oferecido
o livro “LUIZ ANTÔNIO BARRETO: Homenagem, necrológio, depoimentos”.
Acabo de ler o pronunciamento de V. Exa. que se
inicia na página 18.
As suas entusiasmadas palavras de elogios ao
biografado, induziu-me a escrever-lhe estas linhas, embora reconheça que elas
não têm o mesmo brilho das suas.
Embora o historiador grego HERÓDOTO, seja
cognominado o Pai da História, isto representa uma injustiça ao maior historiador
grego, que foi TUCÍDEDES, autor do fabuloso livro A GUERRA DO PELOPONESO,
guardado em minha biblioteca.
Os seus merecidos encômios ao saudoso LUIZ
ANTÔNIO BARRETO, estimulou-me a me apresentar a V. Exa. de corpo inteiro e sem
humildade, uma vez que sou discípulo de JÚLIO CEZAR, de NAPOLEÃO BONAPARTE, de
ALEXANDRE, O GRANDE e outros gênios da Humanidade.
O que vou revelar – que V. Exa. julgará
egolatria – está alicerçado nas opiniões de Manoel Cabral Machado, de Mário
Cabral e de outros intelectuais da Bahia; Joaci Góes, Luiz Carlos Facó, etc.
Existem três Academias de Letras na cidade de
Salvador. Eu sou parte de uma delas: INSTITUTO GENEALÓGICO DA BAHIA.
Faz alguns anos que pronunciei ou recitei
poemas meus na famosa Faculdade V. de Cayru, quando fui aplaudido pelos universitários.
Em Sergipe, eu sou desconhecido como um
mosquito na vasta floresta amazônica.
Não vem ao caso. Eu somente serei famoso se for
laureado com o Prêmio Nobel de Literatura.
Feita essa ressalva, apresento a V. Exa. o meu
cartão de visita literário.
A minha obra literária compõe-se de 13 volumes
somando 7.000 páginas e cerca de 2 milhões de palavras.
São nove os gêneros literários escritos.
Recebi o apoio da poderosa Editora AMAZON, a
qual já publicou na internet, os meus livros “CONTOS do SERTÃO” e “DIÁRIO de UM
POETA”. Estão sendo digitados mais dois: “VERSOS NO ESPELHO” e “PENSAMENTOS,
etc”.
Cada livro meu tem mais de 500 páginas.
Agora, passo a revelar as opiniões antes
referidas.
Segundo Mário Cabral, eu sou o maior poeta da
atualidade, eis que fui comparado a GOETHE e a SHAKESPEARE.
Aliás, sou o único poeta satírico do Brasil no
tempo presente.
O saudoso Mário Cabral também comparou-me, como
cronista, ao carioca João do Rio.
Como poeta satírico, ele me comparou a Gregório
de Mattos.
Como epistológrafo, fui comparado a Mme DE SÉVIGNÉ.
O meu “DIÁRIO de UM POETA”, foi qualificado
como o DIÁRIO mais literário do nosso idioma.
Os meus epitáfios fazem um salgueiro chorar.
Escrevo ao correr da pena, como o escritor José
de Alencar.
Acabo de receber correspondência da Editora
AMAZON e da Revista VEJA salpicadas de elogios e promessas do apoio que preciso
para vencer o concurso do Prêmio Nobel.
Comunico-me com as Academias francesa e sueca.
Com os presidentes da França, dos Estados Unidos e outros tantos líderes
internacionais.
Em mais ou menos dois anos remeti mais de mil
e-mails, principalmente para:
Senador AÉCIO NEVES........................... 283
Presidente DILMA ROUSSEFF................ 282
Senador RENAN CALHEIROS,
Presidente do Senado
Federal e do Congresso
Nacional.....................................................157
Deputado EDUARDO
CUNHA, Presidente da
Câmara dos Deputados...............................84
JOAQUIM LEVY, Ministro
da Fazenda.................................................
49
Ministros Presidentes
do Supremo Tribunal
Federal ........................................................84
Leio jornais, romances, poemas e sonetos em
quatro idiomas, os quais estudo permanentemente, a saber:
1.
Português
2.
Espanhol
3.
Inglês
e
Francês.
Desconheço a informática e não consulto a
internet.
Outrossim, não tenho paciência para pesquisar
em assuntos de literatura.
No meu cérebro há uma usina que produz pensamentos
à minha revelia, e os guarda na memória, a qual me revela quando preciso.
Obedecendo conselho do famoso escritor e poeta alemão
Goethe, somente escrevo em prosa e poesia quando sinto, no íntimo, o calor da
inspiração.
O escritor francês BALZAC, autor de 90 romances
(já li metade), revelava que corrigia cada um dos seus romances por doze vezes.
Eu, ao contrário, raramente mudo uma palavra.
Respeitosamente,
Edson Valadares.
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