sexta-feira, 23 de setembro de 2016

Diário






  Diário
  2016
                                Setembro

15            Agora são duas horas da madrugada, informa o soar do poderoso relógio da Catedral desta cidade de Aracaju, capital do Estado de Sergipe.
Conforme já revelei neste Diário, os meus sonhos são tão numerosos que evito comentá-los, na suposição de que não seriam do agrado dos leitores.
Entretanto, há sonhos tão inusitados que não resisto ao desejo de anotá-los, como este que acaba de me suceder.
Numa cidade desconhecida, eu estava hospedado num grande hotel. Havia saído para dar um passeio pelas ruas da cidade que me parecia misteriosa.
Ao regressar, não encontrava o hotel e não me lembrava do nome.
As ruas estavam desertas, pois já cobertas pelas sombras da noite.
Aflito, continuava a caminhar.
Finalmente, avistei um hotel, porém não o reconheci. Ao chegar à entrada principal, um jovem ia saindo e me informou o nome: Hotel Aracaju.
Aliviado, ingressei no recinto.
Já era noite densa. Os hóspedes ocupavam o restaurante.
A fome obrigou-me a jantar imediatamente.
Na mesa ao lado, estava sentado um senhor elegante e simpático.
Dirigiu-se a mim. Perguntou o meu nome e onde trabalhava.
Respondi que era funcionário da Petrobrás.
Então, o desconhecido começou a citar nomes de petroleiros (engenheiros) que eu conhecia, mas não mais me lembrava deles.
Alguns eu sabia que haviam falecido.
De repente, o meu estranho interlocutor sumiu-se.
A sua mesa foi ocupada por outros hóspedes que conversavam em voz alta.
Acordei e levantei-me com o intuito de registrar este sonho intrigante nas páginas deste Diário, o qual é meu confidente desde o ano de 1998.
Volto para o meu catre, com a intenção de dormir novamente e continuar a sonhar.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Caros leitores deste blog:

  Aracaju, 15 de setembro de 2020.      Caros leitores deste blog:      Com o apoio de vocês, este meu blog recebe acessos de qu...