segunda-feira, 19 de setembro de 2016

Domingos Pascoal



Aracaju, 8-9-2016


Exmo. Escritor e Acadêmico
DOMINGOS PASCOAL.

Agora são 13h 14.
Acabo de ler a sua apologia ao saudoso LUIZ ANTÔNIO BARRETO, com quem mantive uma entrevista antes de sua partida para o desconhecido.
Destaco fragmentos do seu pronunciamento panegírico:
 
1.   Menestrel da cultura;
2.   Jovem ainda;
3.   Locomotiva cultural;
4.   Irretocável crônica;
5.   No discurso;
6.   Palestras;
7.   Eloquência;
8.   Investigador;
9.   Blogueiro;
10.  Preencher o vazio.

Permita-me comentar cada fragmento por mim mencionado.
Não sou menestrel. Sou apenas intelectual.
O indivíduo com 68 anos de idade não é jovem. Antes de atingir esta idade, a quase totalidade dos escritores e dos poetas já dormiam o sono eterno nas sepulturas.
Eu não sou locomotiva cultural, porém não invejo a cultura de LAB.
Sou cronista superior a RUBEM BRAGA. Elogio e admiro o cronista JOEL SILVEIRA.
No discurso e na palestra não me julgo aquém de ninguém neste estado de Bairristas.    
Estudei eloquência com HÉLIO SODRÉ, o nº 1 do Brasil.
Não investigo nada. Tudo o que escrevo em 10 gêneros literários está armazenado na caverna do meu cérebro.
LAB não foi o mais notável historiador de Sergipe.
Talvez tenha sido no folclore.
O meu blog, criado em agosto de 2015, embora ainda seja uma criança chupando bico, já causa incêndios na internet. Recebe acessos dos países mais importantes de três continentes. Dentre outros, os seguintes: Índia, Japão, Rússia, Turquia, Romênia, Portugal, França, Estados Unidos, Brasil.
Não há o vazio nos itens que selecionei. Há na ASL e fora dela intelectuais de renome.
Eu e a minha filha Deise somos os maiores poetas do Brasil e do mundo, no dizer de Mário Cabral.
Aqui não faço parte de “panelinha”, nem desejo fama neste Estado.
Se me promovo ao candidatar-me ao Prêmio Nobel de Literatura, viso a conquistar a fama mundial e dar ao Brasil o seu primeiro Prêmio  Nobel.
Lamentavelmente, este ano concorri com apenas dois livros, mas em 2017 ou 2018, espero concorrer com o total da minha obra literária selecionada, composta de 13 volumes de mais de 500 páginas cada um, e englobando cerca de dois milhões de palavras.
Neste estado, que ainda carrega restos provincianos, todo mundo é poeta, mesmo que seja medíocre.
Rogo desculpar algum erro que encontrar nesta correspondência, mesmo por que escrevo de um jato e, por preguiça, não costumo requintar o que escrevo.

Atenciosas saudações,

Edson Valadares
(Crítico literário)

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