Aracaju, 8-9-2016
Exmo.
Escritor e Acadêmico
DOMINGOS
PASCOAL.
Agora são 13h 14.
Acabo de ler a sua apologia ao saudoso
LUIZ ANTÔNIO BARRETO, com quem mantive uma entrevista antes de sua partida para
o desconhecido.
Destaco fragmentos do seu pronunciamento
panegírico:
1.
Menestrel
da cultura;
2.
Jovem
ainda;
3.
Locomotiva
cultural;
4.
Irretocável
crônica;
5.
No
discurso;
6.
Palestras;
7.
Eloquência;
8.
Investigador;
9.
Blogueiro;
10. Preencher o vazio.
Permita-me
comentar cada fragmento por mim mencionado.
Não sou menestrel.
Sou apenas intelectual.
O
indivíduo com 68 anos de idade não é jovem. Antes de atingir esta idade, a
quase totalidade dos escritores e dos poetas já dormiam o sono eterno nas
sepulturas.
Eu não
sou locomotiva cultural, porém não invejo a cultura de LAB.
Sou
cronista superior a RUBEM BRAGA. Elogio e admiro o cronista JOEL SILVEIRA.
No
discurso e na palestra não me julgo aquém de ninguém neste estado de Bairristas.
Estudei
eloquência com HÉLIO SODRÉ, o nº 1 do Brasil.
Não
investigo nada. Tudo o que escrevo em 10 gêneros literários está armazenado na
caverna do meu cérebro.
LAB não
foi o mais notável historiador de Sergipe.
Talvez
tenha sido no folclore.
O meu
blog, criado em agosto de 2015, embora ainda seja uma criança chupando bico, já
causa incêndios na internet. Recebe acessos dos países mais importantes de três
continentes. Dentre outros, os seguintes: Índia, Japão, Rússia, Turquia,
Romênia, Portugal, França, Estados Unidos, Brasil.
Não há o
vazio nos itens que selecionei. Há na ASL e fora dela intelectuais de renome.
Eu e a
minha filha Deise somos os maiores poetas do Brasil e do mundo, no dizer de
Mário Cabral.
Aqui não
faço parte de “panelinha”, nem desejo fama neste Estado.
Se me
promovo ao candidatar-me ao Prêmio Nobel de Literatura, viso a conquistar a
fama mundial e dar ao Brasil o seu primeiro Prêmio Nobel.
Lamentavelmente,
este ano concorri com apenas dois livros, mas em 2017 ou 2018, espero concorrer
com o total da minha obra literária selecionada, composta de 13 volumes de mais
de 500 páginas cada um, e englobando cerca de dois milhões de palavras.
Neste
estado, que ainda carrega restos provincianos, todo mundo é poeta, mesmo que
seja medíocre.
Rogo
desculpar algum erro que encontrar nesta correspondência, mesmo por que escrevo
de um jato e, por preguiça, não costumo requintar o que escrevo.
Atenciosas
saudações,
Edson
Valadares
(Crítico
literário)
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