segunda-feira, 19 de setembro de 2016

José Lima Santana



Aracaju, 7 de setembro de 2016


Exmo. Senhor Professor
JOSÉ LIMA SANTANA


À medida em que vou lendo o seu pronunciamento sobre o ilustre sergipano LUIZ ANTÔNIO BARRETO, permita-me oferecer-lhe ligeiros comentários em adição à carta anterior.
TOBIAS BARRETO.

Quando eu morava na cidade do Rio de Janeiro, pelos idos de 1980, comprei num sebo os dez livros de T. BARRETO. Li todos eles, exceto o livro de Direito; este não li por falta de interesse.
Não invejo TOBIAS. Ele conhecia o idioma alemão; eu conheço quatro.
Não me considero escritor literário aquém dele.
Aliás, li o seu livro de poesia, que não me inflamou, pois sou poeta superior a ele.
A minha cultura geral que inclui história universal, geografia, várias religiões, espiritismo, quimbanda, literatura, eloquência, pensamento, parece-me ultrapassar TOBIAS.
Não possuo diploma de filósofo, porém já li o bastante a obra de 100 filósofos, aos quais critico severamente, por viverem no mundo da Lua.
A minha obra literária abrange dez gêneros literários.
CASTRO ALVES

Um crítico carioca assim se expressou sobre este poeta:
“80% da poesia de Castro
 Alves merece a cesto de lixo”.

 Eu estou de pleno acordo!

Santo Souza, poeta de Sergipe e do mundo.

Desculpe-me, porém acho esta declaração exagerada.
O sergipano sofre de egolatria imerecida.
LAB nasceu no dia 10 de fevereiro de 1944. Eu nasci no dia 7 de janeiro de 1924!
Por curiosidade, li o livro de folclore de LAB, e, também, a obra folclórica de Cascudo.
Não sou contra nem a favor do folclore, uma vez que sou adepto do clássico.
Acabo a leitura do pronunciamento de V. Exa. Ofereço-lhe os meus aplausos, os quais não têm valor, uma vez que em Sergipe, sou apenas um mosquito.
Aproveito o ensejo para dar ao ilustre intelectual sergipano, que é V. Exa., algumas informações a meu respeito.
Tenho recebido muitos elogios da famosa Editora AMAZON, bem como da Revista VEJA, a qual promete dar-me apoio no campo da literatura.
Para o consolo de todos os que sofrem a saudade de LAB, transcrevo a sentença do famoso escritor francês BALZAC:
“A glória é o Sol dos mortos”

Finalmente, escrevi estas linhas na velocidade do relâmpago. Como de hábito, não fiz revisão; portanto rogo desculpar-me pelas imperfeições que V. Exa. verificar.
Best wishes,

    Edson Valadares
(Candidato ao Prêmio Nobel de Literatura de 2016).

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