Aracaju, 7 de setembro
de 2016
Exmo. Senhor Professor
JOSÉ LIMA SANTANA
À
medida em que vou lendo o seu pronunciamento sobre o ilustre sergipano LUIZ
ANTÔNIO BARRETO, permita-me oferecer-lhe ligeiros comentários em adição à carta
anterior.
TOBIAS
BARRETO.
Quando
eu morava na cidade do Rio de Janeiro, pelos idos de 1980, comprei num sebo os
dez livros de T. BARRETO. Li todos eles, exceto o livro de Direito; este não li
por falta de interesse.
Não
invejo TOBIAS. Ele conhecia o idioma alemão; eu conheço quatro.
Não
me considero escritor literário aquém dele.
Aliás,
li o seu livro de poesia, que não me inflamou, pois sou poeta superior a ele.
A
minha cultura geral que inclui história universal, geografia, várias religiões,
espiritismo, quimbanda, literatura, eloquência, pensamento, parece-me
ultrapassar TOBIAS.
Não
possuo diploma de filósofo, porém já li o bastante a obra de 100 filósofos, aos
quais critico severamente, por viverem no mundo da Lua.
A
minha obra literária abrange dez gêneros literários.
CASTRO
ALVES
Um
crítico carioca assim se expressou sobre este poeta:
“80%
da poesia de Castro
Alves merece a cesto de lixo”.
Eu estou de pleno acordo!
Santo
Souza, poeta de Sergipe e do mundo.
Desculpe-me,
porém acho esta declaração exagerada.
O
sergipano sofre de egolatria imerecida.
LAB
nasceu no dia 10 de fevereiro de 1944. Eu nasci no dia 7 de janeiro de 1924!
Por
curiosidade, li o livro de folclore de LAB, e, também, a obra folclórica de
Cascudo.
Não
sou contra nem a favor do folclore, uma vez que sou adepto do clássico.
Acabo
a leitura do pronunciamento de V. Exa. Ofereço-lhe os meus aplausos, os quais
não têm valor, uma vez que em Sergipe, sou apenas um mosquito.
Aproveito
o ensejo para dar ao ilustre intelectual sergipano, que é V. Exa., algumas
informações a meu respeito.
Tenho
recebido muitos elogios da famosa Editora AMAZON, bem como da Revista VEJA, a
qual promete dar-me apoio no campo da literatura.
Para
o consolo de todos os que sofrem a saudade de LAB, transcrevo a sentença do
famoso escritor francês BALZAC:
“A
glória é o Sol dos mortos”
Finalmente,
escrevi estas linhas na velocidade do relâmpago. Como de hábito, não fiz
revisão; portanto rogo desculpar-me pelas imperfeições que V. Exa. verificar.
Best
wishes,
Edson Valadares
(Candidato
ao Prêmio Nobel de Literatura de 2016).
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