quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

IZABEL NASCIMENTO



Aracaju, 30-01-2017.


À professora IZABEL NASCIMENTO.

            Literatura de cordel.

Embora eu seja o mais fluente epistológrafo do Brasil e do mundo, neste século, e candidato ao Prêmio Nobel de Literatura de 2012 e de 2017, estou titubeando se devo ou não remeter-lhe esta carta eletrônica.
 Como a mestra ignora minha existência, preciso se faz que eu me apresente, embora resumidamente.
 No ano de 1924 eu nascia no município de Simão Dias. Pertenço ao Clã dos Valadares.
 Aos doze anos vim morar em Aracaju com a minha mãe, Maria Valadares, e oito irmãos.
 Em 1945 recebi diploma de Contador.
 Em janeiro de 1950 embarquei num avião da Varig e migrei para a cidade do Rio de Janeiro.
 Ausente deste Estado durante uns 60 anos, estou de volta para aqui morar com duas filhas e admirar os meus últimos crepúsculos.
 Desde que o saudoso poeta e escritor sergipano Mário Cabral, me nomeou, como poeta, ao mesmo nível de GOETHE e SHAKESPEARE, eu passei a ser o maior poeta do mundo, neste século.
 Não sou escravo de nenhuma escola poética.  Entendo que o mais importante na poesia é a simplicidade, a clareza e a elegância dos versos.
 Não importa se os versos são rimados, metrificados ou não.
 A segunda edição do meu livro de poesia intitulado “VERSOS no ESPELHO” (700 páginas) está sendo digitado em Aracaju.  Será publicado online pela Editora AMAZON, brevemente.
 O meu jornal preferido aqui, é o Jornal da Cidade.
 Por curiosidade, comprei alguns exemplares do jornal CINFORM e para a minha surpresa, me encontrei com a sua coluna Literatura de Cordel, uma forma de poesia popular que nos últimos anos vem ganhando “status”.
 A minha filha Deise, psicóloga e funcionária da Prefeitura de Aracaju, poetisa e também candidata ao Prêmio Nobel de Literatura, é colega e amiga da filha de uma cordelista desta capital.
 Por seu intermédio, tomei conhecimento do seu pai, Ronaldo Dória Dantas- cordelista de alta competência.
 Recentemente, ele me presenteou com vários opúsculos de seus poemas.
 O que eu mais admiro nos cordelistas, como também nos repentistas, é a facilidade com que descobrem as rimas.
 Eu migrei do parnasianismo para o modernismo porque não encontrava rimas para alguns temas.
Entretanto, os meus sonetos são rimados, em obediência à sua história.  Nascido na Itália, ganhou fama na França e, no decorrer dos séculos, em todo o mundo civilizado.
 Finalizando, envio-lhe os meus parabéns e as minhas homenagens pela sua verve poética.


           Edson Almeida Valadares
 (O maior poeta do mundo no século XXI).

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