Aracaju, 22-9-2016
Caros
leitores:
Nesta noite silenciosa e fria no interior desta
minha choupana, que os leigos apelidam de apartamento, estive lendo, no idioma
francês, alguns poemas de CHATEAUBRIAND – François – Auguste, Visconde de
Chateaubriand (1768-1848).
Ele é mais conhecido como romancista, mas foi,
também, um excelente poeta.
Os seus temas ele retirava da Natureza.
Sobre CHATEAUBRIAND, poeta, Sainte -Beuve,
considerado crítico literário sem igual no mundo, emitiu esta opinião:
“Celui que notre siècle,
jeune
encore, salua et eut
raison
de saluer comme son
Hòmere”.
Que SAINTE- BEUVE me desculpe, mas eu discordo
da sua opinião.
Não devemos comparar um poeta lírico com um
poeta épico.
O autor da Ilíada, filho da Grécia Antiga, é o
Pai da poesia. O deus APPOLO, igualmente grego, é o deus protetor das artes,
inclusive a poesia.
Na minha visão, CHATEAUBRIAND, além de notável
romancista foi, também, poeta extraordinário.
Não me julgo aquém de CHATEAUBRIAND, mas
reconheço a impossibilidade de aferir, uma vez que eu sou poeta concretista.
Edson
Valadares
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