quarta-feira, 9 de agosto de 2017

MINHA VIDA SÃO DESTROÇOS À BEIRA-MAR



MINHA VIDA SÃO DESTROÇOS À BEIRA-MAR



Minha vida SÃO DESTROÇOS À BEIRA-MAR, expostos à visão dos homens e dos pássaros.
Esses destroços são pedaços da minha’ alma,
Abandonados à margem das ilusões.
 Se um Deus piedoso existe,
  Não consentiria nessa minha desgraça.
 Que pecado teria eu por acaso cometido
 Para merecer esse perverso castigo?
 Consulto os tesouros guardados no meu eu,
E escuto uma voz estranha a me falar:
 O teu erro foi vagar pelas sendas do mundo
 À procura da verdade desvendar.
 A curiosidade foi a tua ruína.
 Provocaste a ira de poderosos deuses,
 Que ao homem negam revelar
 Os mistérios da Natureza, da vida e da morte.
 Sossegue! Não te inquietes mais.
 Aceite o cruel destino sem protestar,
 E durma o sono eterno nos braços das ondas do mar.


 Aracajú 27 de janeiro de 2007

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