MINHA VIDA SÃO
DESTROÇOS À BEIRA-MAR
Minha vida
SÃO DESTROÇOS À BEIRA-MAR, expostos à visão dos homens e dos pássaros.
Esses
destroços são pedaços da minha’ alma,
Se um Deus piedoso existe,
Não consentiria nessa minha desgraça.
Que pecado teria eu por acaso cometido
Para merecer esse perverso castigo?
Consulto os tesouros guardados no meu eu,
E escuto uma
voz estranha a me falar:
O teu erro foi vagar pelas sendas do mundo
À procura da verdade desvendar.
A curiosidade foi a tua ruína.
Provocaste a ira de poderosos deuses,
Que ao homem negam revelar
Os mistérios da Natureza, da vida e da morte.
Sossegue! Não te inquietes mais.
Aceite o cruel destino sem protestar,
E durma o sono eterno nos braços das ondas do
mar.
Aracajú 27 de janeiro de 2007
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