sexta-feira, 25 de agosto de 2017

L& PM POCKET.


Aracaju, 23 de agosto de 2017.


Senhores diretores da
L& PM POCKET.


Esta carta suplementa a anterior que enviei a V. Sas.
Acabo de virar a última página do livro MADAME BOVARY, de G Flaubert.
A bela capa desse livro incita o leitor a comprá-lo.
O livro SALAMBÔ, do mesmo autor, escrito durante dez anos, é, literariamente, superior ao acima mencionado.
O romance MADAME BOVARY está entremeado com assuntos vários.
Na linguagem popular, eu diria: enchimento de linguiça.
 O excesso de comparações desnecessárias me causa enjoo.
 A sua inclusão na lista das obras-primas é, apenas um chamariz destinado a atrair leitores, letrados ou não.
 A publicidade exagerada feita por essa editora é natural, influi na vendagem.
 Encontrei um bom número de frases de sentido vago, e até mesmo, sem sentido.
 Essa descoberta me faz assegurar ser uma farsa.
A fama de Flaubert, romancista que procurava a palavra exata!
 Há muitos escritores franceses superiores a ele. Cito alguns: Balzac, Voltaire, Victor Hugo, Lamartine, etc., etc.

Para não me estender e ocupar o tempo de V. Sas., concluo.
 Antes, porém, no início da página 186 encontro um erro gráfico.
“... pondo em sua mãe …”
O certo é mão.
O autor abusa da palavra pálida. Na página 191, encontro esta preciosidade “...estátuas pálidas”.
Outro comentário.
Como é natural no romantismo, Flaubert abusa de minúcias, de detalhes.
A sua arte literária não me causa inveja nem admiração. Aliás, eu não sou invejoso.
Posso admirar e aplaudir escritores como A. Dumas, Tolstoi, etc.
Outrossim, encontro variadas páginas estranhas à história de MADAME BOVARY.
Senhores: estive lendo, simultaneamente, o livro E O VENTO LEVOU, de MARGARET MITCHELL.
Não se pode comparar os temas desses livros, porém podemos observar a diferença de estilos. O estilo da escritora americana é bem superior ao estilo literário de FLAUBERT.
 Como adicto de Jack London, abomino a ficção, geralmente repleta de contradições.
 A minha poesia é concreta.
 A minha prosa é real como a luz do sol.
 Os meus livros CONTOS do SERTÃO e o DIÁRIO de UM POETA são obras-primas da literatura brasileira. A AMAZON os publicou online.
 As editoras gostam de ficção, ou seja, fantasias, invenções, mentiras.
 Nós, raríssimos escritores da Escola Realista, somos ignorados, mesmo que seja genial, como BALZAC.
 Essa editora alega que publica livros de bolso, contudo, o livro MADAME BOVARY tem 334 páginas!
É um livro de bolso apenas no formato.
 Os meus livros são volumosos; 500, 700 ou 1.000 páginas cada um dos 14.
 Essa editora poderia publicá-los como se fossem de bolso, e numerando-os: Volume I, Volume II, etc.
  A Editora TABA Cultural, do Rio de Janeiro, está publicando os meus livros impressos, em apenas 20 volumes, com os quais concorrerei ao Prêmio Nobel, ao Prêmio Jabuti, e a concursos.
 Entendo que livros volumosos possam impressionar os jurados do Prêmio Nobel.

Peroração

Desse livro aproveitei o aprendizado de algumas palavras dos idiomas português e francês.
 O escritor ficcionista é rico de imaginação, de fantasia.
 Quando mestres da arte literária, eu leio os seus livros, notadamente os romances históricos ou não.
 Estou lendo o célebre romance “E O VENTO LEVOU”, misto de realidade e de ficção. O estilo é cativante.
 Sem mais, agradeço a provável atenção de V. Sas., e subscrevo-me mui atenciosamente.

         
     Edson Almeida Valadares

(Poeta, escritor, etc. descendente do Conde Jorge Valadares, médico da expedição de Tomé de Souza que aportou em Salvador/Bahia, no ano de 1549).

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