Aracaju, 26-7-2017.
Caros leitores deste blog.
O meu cérebro é uma usina que fabrica
pensamentos e ideias à minha revelia, as quais me transmite sem aviso prévio.
Isto aconteceu agora mesmo, e me apresso em
dar conhecimento a vocês.
Trata-se de um fenômeno universal.
Quiseram os deuses que no mês de fevereiro de
1984 nascesse na cidade de Tobias Barreto, estado de Sergipe, uma criança
fadada a ser uma sublime poetisa, e autora de contos infantis extraordinários.
A Editora AMAZON publicou seu livro “CANTO de UMA
JOVEM”, online.
Segundo o notável poeta, escritor e crítico
literário brasileiro, doutor Mário Cabral - de saudosa memória - ela seria a
poetisa grega SAPPHO reencarnada; esta a maior poetisa do mundo, em todos os
séculos.
Eu e ela somos candidatos ao Prêmio Nobel de
Literatura deste ano.
Agora, transmito-lhes uma informação
fantástica.
Está erigida na cidade de Ilhéus, estado da
Bahia, a única estátua de SAPPHO existente nas três Américas, ou seja: América do Norte, América Central e América do
Sul.
Causa espanto a semelhança física entre SAPPHO
e a minha filha.
Evidentemente, ela nasceu gênio. Se não fosse eu, ela morreria no anonimato.
Como todo gênio, é modesta. Evita dar entrevista aos jornais e TV’s daqui.
É formada em psicologia e, lamentavelmente,
abandonou a poesia e a prosa.
Pareceu-me uma boa ideia divulgá-la neste blog.
Eu e a família morávamos na cidade do Rio de
Janeiro.
Ela concluia o curso primário na Escola Santa
Úrsula, aos nove anos de idade.
Num certo dia, aproximou-se de mim, e disse: Pai,
veja o que eu fiz!
De logo, notei que era uma poesia intitulada A
BAILARINA.
À medida em que eu ia lendo os versos, crescia
a minha admiração.
O seu primeiro poema era uma obra-prima.
Outro motivo para o meu espanto foi o formato
dos versos, sem pontuação, como de uso em notáveis poetas franceses.
O meu cérebro aconselhou-me a divulgar o seu
livro neste blog.
Antes, porém, divulgo a carta que recebi do
grande crítico Mário Cabral. Ei-la:
Transmito, também, o meu poema Ode à Poetisa Deise.
A
BAILARINA
Eu sou a bailarina
Eu sou muito pequenina
Rodo rodo sem parar
Às vezes penso que vou voar
Mas já sou uma voadora
Com as asas da imaginação
Sou passarinho que voa
Sem tirar os pés do chão
Eu não canso de dançar
Quando saio do palco
Sou uma pequena menina
Que sonha em ser
Uma grande bailarina
Deise Valadares
Por hoje é só.
Edson Valadares
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