DIÁRIO
2017
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Agosto
8.
Agora são 6h30.
Na madrugada de hoje, ocorreu-me um dos mais
fantásticos, dos mais extraordinários sonhos da minha existência, bem como um
dos sonhos mais longos.
Eu estava no Centro da cidade do Rio de
Janeiro.
Havia uma enorme feira de frutas e legumes, bem
como centenas de lojas fantásticas.
Entrei em uma delas que vendia objetos de
cristais.
Uma jovem dirigiu-se a mim e perguntou o que eu
desejava comprar. O seu sorriso mostrava uma vitrine de dentes alvos como a
neve. Eu via, nitidamente, as meninas dos seus olhos azuis, como o céu.
Aquela jovem era tão real como se fosse
verdadeira. A sua voz sonora como o canto do rouxinol.
Eu assistia a uma azáfama inacreditável.
Calculo, a grosso modo, que aquela multidão
somava uns dois milhões.
Não sei precisar, exatamente, o tempo que durou
esse sonho impressionante.
Provavelmente, a maior parte da madrugada.
Acordei às cinco horas, e me apresso em
registrar, embora sucintamente, este sonho espetacular e raro.
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