Doutor JOACI GÓES.

Aracaju, 31-8-2017.

Doutor JOACI GÓES.

Agora são 9h.

Leio seu email, o qual me causou surpresa e tristeza.

Desculpe-me por incomodar-lhe, justamente no momento em que o amigo atravessa o oceano do tratamento a que se refere.

Lembro-lhe o conselho de Hipócrates: o teu alimento é o teu medicamento.

O teu medicamento é o teu alimento.

No caso em que eu acreditasse em reza, para você eu rezaria noite e dia.

O Facó foi para S. Paulo, com um irmão que mora lá.

Ignoro se já voltou. O silêncio é sepulcral.

Outrossim, lhe informo de que a medicina de São Paulo não supera a do Rio.

Mas...é em Barretos/SP que, segundo a publicidade, existe o mais avançado tratamento dessa maligna doença, provavelmente inventada pelo falso Deus da Religião Católica.

Saúde!

             Edson Valadares

(Vacinado contra as 2.000 religiões

Que existem neste planeta).

                                                                           

DIÁRIO 2017

               

                DIÁRIO

                   2017

   

                                                                       Agosto

29.     Nas noites recentes tenho tido estranhos e tenebrosos sonhos, os quais evito relatar para não me tornar repetitivo de um mesmo tema.

    Contudo, na madrugada de hoje ocorreu-me um sonho horroroso, inédito, digno de ser levado aos meus leitores.

 Eu e poucas pessoas atravessávamos uma caatinga.  Para quem não sabe, caatinga, informo: Caatinga existe no sertão de uns poucos Estados do Nordeste do Brasil.  A vegetação sem folhas na estação seca.

 Caminhávamos numa vereda que atravessava aquela região.

 De súbito, nos deparávamos com cadáveres humanos podres, cujo mau cheiro era sentido à distância.

 Alguns ainda inteiros; outros sem pernas, sem braços, sem cabeça.

 Eu perguntava: quem seriam esses infelizes mortos em decomposição?  Aquelas visões eram tétricas.

 A caminhada durou um tempo impreciso.

 Ainda horrorizados, penetramos numa pequena floresta.

 Acordei às 6h30, com a impressão de que continuava a sentir o mau cheiro e a acreditar que tudo aquilo não teria sido sonho, porém uma absoluta realidade.

                    Edson Valadares

Câmara dos Deputados

              URGENTÍSSIMO

Aracaju, 26 de agosto de 2017.

Câmara dos Deputados

Comissão de Justiça.

Senhor Presidente:

Aproxima-se o dia 7 de Setembro, quando o Brasil, com pompa e circunstância, comemora sua independência de Portugal.

 É evidente que as gerações de hoje nada têm a ver com as gerações do passado.

 O Brasil e o Portugal de hoje são países amigos e irmãos.

 O dia 7 de Setembro poderia ser comemorado como DIA DA PÁTRIA.

 A festa da nossa independência, na atualidade, representa um insulto a Portugal.

 Até quando essa pantomina patriótica será comemorada?

 Será que nos anos 5.000, 10.000, 20.000 “aeternus” o Brasil continuará a comemorar o Dia da Independência?

 À consideração de V. Exa.

         Edson Almeida Valadares

(Poeta, poeta satírico, contista, cronista, epistológrafo, crítico literário, poliglota, etc., etc.! Candidato ao Prêmio Nobel de Literatura de 2017

RODRIGO MAIA

Aracaju, 26 de agosto de 2017.

Excelentíssimo Deputado

RODRIGO MAIA, Presidente

 da Câmara dos Deputados.

Excelência:

Se a maioria dos parlamentares dessa Câmara tivessem os cérebros iluminados, não proporiam estranhas novidades na tão falada reforma política.

O que estão propondo são processos completamente desconhecidos dos eleitores deste imenso país.

O ponteiro da lógica indica uma solução muito simples.

 Os partidos políticos vigentes não têm ideologias, mas apenas interesses partidários.

 As ideologias são três, na minha opinião:

 A democracia, o socialismo, e o trabalhismo, ou como queiram: direita, centro e esquerda.

 Esse tal Distritão nada mais é do que uma aberração.

 A propaganda eleitoral deve restringir-se aos partidos e nunca aos políticos, individualmente.

 O financiamento público é indecente, imoral e extorsivo.

 Na minha infância, havia uns poucos partidos políticos. Os candidatos a cargos eletivos se apresentavam ao povo em comícios, ou corpo a corpo.

 Os partidos deveriam apresentar ao povo somente os seus programas de governo, e não o currículo de cada candidato.

 Fica aqui a sugestão de quem tem o poder da lógica, do bom senso, e da razão.

 Respeitosamente,

 Edson Almeida Valadares

 (Poeta, escritor, pensador, discípulo do rei Salomão. Candidato ao Prêmio Nobel de Literatura de 2017; 94 anos