terça-feira, 24 de outubro de 2017

L & PM POCKET



Aracaju, 10-10-2017.


L & PM POCKET
A atenção da diretoria.


Senhores:

Após decorridas muitas luas, leio, novamente, o livro de HERMAN MELVILLE.
O meu bom senso me aconselha a, jamais, tornar a escrever para essa Editora, mesmo porque o Fale Conosco se recusa a falar comigo, provavelmente me julgando maluco.
Saibam que a AMAZON vem de editar online dois livros meus:
CONTOS do SERTÃO e o DIÁRIO de UM POETA, este considerado por notáveis escritores   da Bahia, como o Diário mais bem escrito da língua portuguesa.
O meu Diário é muito superior ao Diário de Joaquim Nabuco.
Considerando que essa Editora publica somente livros de bolso, não se interessa pelos meus, que são volumosos.
 O meu livro DIÁRIO de UM POETA tem 586 páginas e 135.967 palavras.
 No início do próximo ano iniciarei a edição do meu livro CARTAS do BRASIL, em cinco volumes de mil páginas cada um.
 Ainda este ano virá a luz do dia o meu extraordinário livro de poesia intitulado VERSOS no ESPELHO, de mais ou menos 700 páginas.
 Decidi publicar livros volumosos com o objetivo de impressionar os jurados do Prêmio Nobel de Literatura em 2018.
 Comunico que na página 72 do livro de Melville encontrei um erro gráfico não visto pelo revisor.
 Onde diz: ele não vai ser mover etc.
Na página 73 encontro outro erro, logo no início, a saber:
“Então é preciso tomar uma atitude severo”, etc.
 A propósito desse escritor, encontro sérios exageros de elogios.
 A opinião de Albert Comus de que Melville é o Homero do Oceano Pacífico, não passa de um besteirol, uma grande tolice.
 O livro não merece a celeuma que provocou os seus áulicos.
 A sua literatura, simplesmente coloquial. Não me causa nenhuma inveja.
 Recentemente, notáveis escritores da Bahia me incluíram entre os maiores escritores do Brasil, na atualidade.
 Um famoso crítico literário comparou-me, como poeta, a Goethe e a Shakespeare.
 Sou o mais prolífico epistológrafo do Brasil.   As minhas cartas somam cerca de 15.000 páginas.  Empato com a condessa francesa Madame DE SÉVIGNÉ.
 Mas…  essa famosa escritora sentenciava:

                 “Nul n’est prophète en son pays”.

 Atenciosas saudações,


           Edson Almeida Valadares
 (Poeta e escritor.   Descendente do conde Jorge Valadares, médico da expedição de Thomé de Souza, que aportou na Bahia no ano de 1549).

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