Aracaju, 10-10-2017.
L & PM POCKET
A atenção da diretoria.
Senhores:
Após decorridas muitas
luas, leio, novamente, o livro de HERMAN MELVILLE.
O meu bom senso me
aconselha a, jamais, tornar a escrever para essa Editora, mesmo porque o Fale Conosco
se recusa a falar comigo, provavelmente me julgando maluco.
Saibam que a AMAZON
vem de editar online dois livros meus:
CONTOS do SERTÃO e o DIÁRIO
de UM POETA, este considerado por notáveis escritores da Bahia, como o Diário mais bem escrito da
língua portuguesa.
O meu Diário é muito
superior ao Diário de Joaquim Nabuco.
Considerando que essa
Editora publica somente livros de bolso, não se interessa pelos meus, que são
volumosos.
O meu livro DIÁRIO de UM POETA tem 586 páginas
e 135.967 palavras.
No início do próximo ano iniciarei a edição do
meu livro CARTAS do BRASIL, em cinco volumes de mil páginas cada um.
Ainda este ano virá a luz do dia o meu
extraordinário livro de poesia intitulado VERSOS no ESPELHO, de mais ou menos
700 páginas.
Decidi publicar livros volumosos com o
objetivo de impressionar os jurados do Prêmio Nobel de Literatura em 2018.
Comunico que na página 72 do livro de Melville
encontrei um erro gráfico não visto pelo revisor.
Onde diz: ele não vai ser mover etc.
Na página 73 encontro
outro erro, logo no início, a saber:
“Então é preciso tomar
uma atitude severo”, etc.
A propósito desse escritor, encontro sérios
exageros de elogios.
A opinião de Albert Comus de que Melville é o
Homero do Oceano Pacífico, não passa de um besteirol, uma grande tolice.
O livro não merece a celeuma que provocou os
seus áulicos.
A sua literatura, simplesmente coloquial. Não
me causa nenhuma inveja.
Recentemente, notáveis escritores da Bahia me incluíram
entre os maiores escritores do Brasil, na atualidade.
Um famoso crítico literário comparou-me, como poeta,
a Goethe e a Shakespeare.
Sou o mais prolífico epistológrafo do
Brasil. As minhas cartas somam cerca de
15.000 páginas. Empato com a condessa
francesa Madame DE SÉVIGNÉ.
Mas…
essa famosa escritora sentenciava:
“Nul n’est prophète en son
pays”.
Atenciosas saudações,
Edson Almeida Valadares
(Poeta e escritor. Descendente do conde Jorge Valadares, médico
da expedição de Thomé de Souza, que aportou na Bahia no ano de 1549).
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