terça-feira, 24 de outubro de 2017

CORREIO de SERGIPE



Aracaju, 14-10-2017.


 CORREIO de SERGIPE
A atenção do Diretor-presidente
JOÃO ALVES NETO


 Vindo da cidade do Rio de Janeiro, recentemente, tenho lido o Jornal da Cidade.
 Hoje, porém, por curiosidade, comprei esse jornal, que me parece informativo e simpático.
 Na primeira página noto o título do artigo: Maria, Mãe de Deus e da Humanidade, e me deparo com afirmações absurdas, as quais se seguem na página RADAR-CABRAL.
 Estudei, durante muitos anos, várias das mais importantes religiões do mundo: Veda, Hinduísmo, Budismo, Islamismo, Protestantismo, Catolicismo, Doutrina espírita, Quimbanda (magia negra africana) etc.
 Portanto, possuo cultura suficiente para oferecer a minha crítica.
 Maria, chamada pelos católicos Santa Maria, não é mãe de Deus, mas de Jesus Cristo, a quem a mentirosa religião católica afirma ser e Ele filho de Deus.
 No Alcorão, eu leio:

 “Deus nunca teve filho.
 Jesus Cristo não é filho
de Deus.”

 Maria, mãe de Deus e da Humanidade é uma mentira digna de Pinóquio.
 No nosso planeta os ateus são 800 milhões. A maioria deles são chineses e russos.
 No Brasil, eles são milhões.
 Os católicos, intoxicados pela Bíblia, não sabem onde essa falsa santa, dita mãe de Jesus, está enterrada?
 Eu sei.
 A “santa” Maria migrou para a Turquia.  Uma igreja foi construída, a qual tem o seu nome gravado.
 Nessa igreja ela foi enterrada e lá está ainda hoje.
 Na coluna RADAR, leio outra inverdade.
 O título é:

 Padroeira de todos
 “Na Procissão de Nossa Senhora
Aparecida etc. etc....”

 O articulista entende tanto de religião quanto eu entendo de Física e Química. Ou seja. Nada!
Por oportuno, eu conto a história dessa Padroeira do Brasil, nascida de uma lenda.
 A imagem de barro dessa Nossa Senhora, foi feita em Portugal.
 Trasladada para o Brasil, em um navio à vela, na embocadura do oceano com o Rio Paraíba do Sul, uma forte tempestade aconteceu e a imagem de barro foi jogada ao mar.
 As ondas levaram-na para a margem do referido rio.
 Encontrada por dois pescadores analfabetos e ignorantes se apoderaram dessa imagem e a entregaram ao padre de uma igreja local.
 E daí surgiu essa lenda de Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil!!!
 E dessa imbecilidade, no decorrer do tempo, surgiram os fiéis e romeiros!
 Bem dizia o filósofo alemão Marx: “ Religião, ópio do povo”.  Digo eu (poeta e escritor): “ Religião, um jugo no pescoço da humanidade”.
Considerando que eu não estou na lista de articulistas desse jornal, esta minha carta não será publicada.
 Contudo, ela será posta no meu blog que, apesar de jovem, recebe milhares de acessos vindos da Ásia, da Europa, da América do Norte, e do Oriente Médio.
 O meu blog já causa incêndios na internet.
 Diariamente acontecem dezenas de acessos.
 Confio que esse meu blog será famoso, apesar do seu curto tempo de vida útil, uma vez que o meu saldo de vida se aproxima de zero.



             Edson Valadares
 (Poeta, poeta satírico, contista, cronista
 e epistológrafo, poliglota, pensador, etc.).

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