Aracaju, 2-10-2017.
Caros leitores:
Visando a iluminar este blog, apraz-me revelar
fragmentos da minha biografia.
Na minha
juventude vivida nesta capital, vizinho à residência de minha família, morava
um senhor que era apologista da doutrina espírita. A sua biblioteca guardava
muitos livros.
No decorrer do tempo, li uns 50 volumes.
Na idade
madura, dediquei grande parte do meu tempo ao estudo de dez religiões, pois desejava
encontrar respostas sobre a existência ou não de Deus.
Estudei,
também, a Quimbanda (Magia Negra africana).
Desiludido
de encontrar-me com a verdade, decretei que o meu pensamento seria livre como o
Condor que, altaneiro, sobrevoa a Cordilheira dos Andes.
Porém, em
anos recentes, pensei que na Filosofia eu encontraria respostas confiáveis,
capazes de espantar as minhas dúvidas.
Li livros dos 50 mais famosos filósofos do
mundo, desde Sócrates, Platão, Aristóteles, etc.
Decepcionei-me.
Platão
discordava do seu mestre: Sócrates.
Aristóteles discordava de Platão, e assim por diante.
Descobri
que a filosofia não passa de sofisma, eis que jamais dois filósofos pensam
igualmente.
Outrossim, as Ciências dos homens têm
dificuldades de descobrir os segredos guardados pela Natureza.
Portanto, hoje em dia, minha única preocupação
consiste na literatura.
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