terça-feira, 24 de outubro de 2017

CÁRMEN LÚCIA



Aracaju, 16 de outubro de 2017.


 Excelentíssima Ministra
 CÁRMEN LÚCIA, emerita Presidente
 do Supremo Tribunal Federal (STF).


 Excelência:

Com o máximo respeito aos ministros desse Tribunal - guardião da Democracia e da Ciência do Direito, eu, na qualidade de estudioso da Ciência da Lógica e das Ciências da Administração e da Organização, rogo a vossa leniência a este poeta, escritor, orador, crítico literário, epistológrafo, idoso de 94 anos, a licença de comentar a sessão de ontem do STF que, segundo a mídia, demorou 14 horas.
 Para a justificativa dos seus votos, suas excelências demonstraram o desejo de expor eloquência e o conhecimento das leis, daí que abusaram da arte de tergiversar.
 Entendo que se os nobres ministros focalizassem somente o objetivo da reunião, cada um deles precisaria tão somente de meia hora.
 Basear-se na Constituição do Brasil seria o suficiente, e nada mais.
Ademais, essa longa reunião, que varou a noite, parece-me cansativa a Vossas Excelências.
 Acredito que o STF deveria reunir-se somente durante o dia, em sessões secretas.
 A transparência virou moda, na atualidade.  O STF não precisa se expor.  As divergências de opiniões e as discussões entre os ministros, assistidas por estranhos e televisionadas, maculam a sagrada imagem do STF e o respeito que os seus Ministros merecem.
 Rogo a Vossas Excelências que perdoem a este discípulo do cônsul romano Cícero, que ousa oferecer esses comentários, os quais surgem do imo do meu “eu”.
 Viva o STF!

 Respeitosamente,


 Edson Almeida Valadares
 (O maior poeta do Brasil e do mundo, na opinião de intelectuais de Sergipe e da Bahia.  Candidato ao Prêmio Nobel de Literatura de 2017. Descendente do conde português Jorge Valadares, médico da expedição de Tomé de Souza que aportou na Bahia em 1549).

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