Aracaju, 16 de outubro de 2017.
Excelentíssima Ministra
CÁRMEN LÚCIA, emerita Presidente
do Supremo Tribunal Federal (STF).
Excelência:
Com o máximo respeito
aos ministros desse Tribunal - guardião da Democracia e da Ciência do Direito,
eu, na qualidade de estudioso da Ciência da Lógica e das Ciências da Administração
e da Organização, rogo a vossa leniência a este poeta, escritor, orador,
crítico literário, epistológrafo, idoso de 94 anos, a licença de comentar a
sessão de ontem do STF que, segundo a mídia, demorou 14 horas.
Para a justificativa dos seus votos, suas
excelências demonstraram o desejo de expor eloquência e o conhecimento das leis,
daí que abusaram da arte de tergiversar.
Entendo que se os nobres ministros
focalizassem somente o objetivo da reunião, cada um deles precisaria tão somente
de meia hora.
Basear-se na Constituição do Brasil seria o
suficiente, e nada mais.
Ademais, essa longa
reunião, que varou a noite, parece-me cansativa a Vossas Excelências.
Acredito que o STF deveria reunir-se somente
durante o dia, em sessões secretas.
A transparência virou moda, na atualidade. O STF não precisa se expor. As divergências de opiniões e as discussões entre
os ministros, assistidas por estranhos e televisionadas, maculam a sagrada
imagem do STF e o respeito que os seus Ministros merecem.
Rogo a Vossas Excelências que perdoem a este
discípulo do cônsul romano Cícero, que ousa oferecer esses comentários, os
quais surgem do imo do meu “eu”.
Viva o STF!
Respeitosamente,
Edson Almeida Valadares
(O maior poeta do Brasil e do mundo, na
opinião de intelectuais de Sergipe e da Bahia. Candidato ao Prêmio Nobel de Literatura de
2017. Descendente do conde português Jorge Valadares, médico da expedição de
Tomé de Souza que aportou na Bahia em 1549).
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