terça-feira, 24 de outubro de 2017

Correio de Sergipe



Aracaju, 17-10-2017.


 Correio de Sergipe
 A atenção da Diretoria
espacodoleitor@correiodesergipe.com


 Senhores:

 Na página “Correio Cultura”, do jornal de hoje, leio uma mentira universal que merece constar do Guinness.
 Uma mentira de fazer inveja a Pinóquio.
 Sob o título “CONDENÁVEL”, leio esta barbaridade, certamente escrita por algum fanático da religião católica, ou por algum ignorante da história das religiões.
 Ademais, desconhecedor da máxima do filósofo alemão Marx: “ Religião, ópio do povo”.
 Eu, também, pensador e discípulo do rei Salomão, construí esta máxima: “Religião, um jugo no pescoço da humanidade”.
 Diz o autor:

 “No instante em que se elogia, também se deve condenar o espaço nenhum da Record destinado às comemorações dos 300 anos da aparição da imagem de Nossa Senhora Aparecida, etc.”

 Ora, é sabido que tal imagem foi achada, como dito adiante.
 Ademais, o Brasil é um país laico, desde a Proclamação da República.
 Desse modo, não deveria existir Padroeira do Brasil.  Isto representa um insulto aos Proclamadores da República; uma intromissão na Gestão do país.
 A história da Padroeira é a seguinte.
 A imagem de barro foi construída por algum artesão português, em Portugal.
 O seu comprador viajou para o Brasil num navio a vela.
 Na costa do Estado de São Paulo o navio foi atingido por perigosa tempestade.  A imagem caiu no mar.  As ondas a levaram para a foz do rio Paraíba do Sul e posta na margem desse rio.
 Então, dois pescadores analfabetos e ignorantes acharam a imagem de barro.
 Levaram-na a uma igreja próxima e ofereceram ao pároco.
 E, daí, surgiu a lenda da Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil!
 Se uma estátua ouvisse e falasse sobre esta história, certamente de tanto gargalhar, morreria de enfarte!
 Segundo os historiadores, existem neste planeta, cerca de 2.000 religiões e 4.000 seitas.
 Segundo a religião hinduísta, provavelmente a mais antiga do mundo, praticada na Índia, um país de um bilhão e trezentos milhões de habitantes, os deuses são milhões.
 O meu raciocínio rejeita a existência de deuses; entidades inventadas pela humanidade por medo e superstição.
 Certamente esse jornal não publicará esta carta, porém, ela enriquecerá o meu blog que, embora ainda seja uma criança, causa incêndios na internet.
 Recebe acessos de países importantes da Ásia, da Europa, da América do Norte e do Oriente Médio.
             Atenciosamente,

                         Edson Valadares
 (Poeta Nº 1 do Brasil e do mundo.  Escritor, pensador, etc. candidato ao Prémio Nobel de Literatura de 2012 e 2017).

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