terça-feira, 29 de dezembro de 2015

Estimados leitores

Aracaju, 28-12-2015.


Estimados leitores:


Parece-me que os poetas de gênio vêm ao mundo para alegrar a humanidade com os seus versos, mas também sofrer.
Homero, o maior poeta do mundo em todos os séculos, era cego.
A mais sublime poetisa do mundo, a grega SAPPHO, suicidou-se.
A mais notável poetisa de Portugal, Florbela Espanca, suicidou-se.
Milton, o mais famoso poeta inglês, foi vítima da cegueira e suicidou-se.
O poeta inglês Byron morreu na Grécia, lutando numa revolução.
O poeta inglês Shelley morreu afogado.
Na Revolução Francesa, poetas foram guilhotinados.
Na primeira guerra mundial, vários notáveis poetas francesas morreram nas frentes de batalha.
O nosso Gonçalves Dias morreu afogado dentro de um navio. O seu corpo nunca foi encontrado.
A lista de poetas sofredores, assassinados ou condenados à morte, é extensa.
Penso que os deuses – se existem – não gostam nem protegem os poetas.
Eu mesmo, se não fora um marca-passo prodigioso, estaria morando, há alguns anos, na fria cova de um cemitério.
Esquecia-me de mencionar Camões, o genial poeta de Portugal.
Acabo de ler um resumo da sua biografia e corri o risco de verter lágrimas dos meus olhos.
Na guerra contra os Mouros, perdeu um olho.
O autor de “Os Lusíadas” morreu pobre e abandonado.
Meus amigos:
É sabido que são três as artes mais antigas praticadas pela humanidade, a saber: a poesia, a pintura e a dança.
Guardo na minha biblioteca obras dos grandes tratadistas da arte poética, tais como: Aristóteles, Horácio e outros.
Guardo, também, poemas de centenas dos mais sublimes poetas do mundo, desde Homero, a maioria deles nascidos na França, país celeiro de notáveis poetas.
É do meu conhecimento de que até Camões sofreu a influência de outros poetas.
Eu tenho a mais alta satisfação de gritar aos ventos que não sofro a influência de ninguém.
Os meus versos nascem com a velocidade do relâmpago ou como as águas que, com naturalidade, fluem de uma fonte.
Não me filio a nenhuma Escola Literária.
Os meus temas são originais.
Busco-os na Natureza, nos caminhos da vida e da morte, na beleza e virtude das mulheres que conheci.
No próximo ano, a Editora AMAZON publicará na internet o meu livro de poesia intitulado “VERSOS no ESPELHO” (700 páginas), com o qual espero surpreender os amantes da poesia.



Edson Valadares

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