quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

Caros Leitores



Aracaju, 1º de dezembro de 2015.

Amigos:

Às vezes eu me ponho a pensar: “QUI SUIS-JE?”.
Não encontro a reposta.
No universo da literatura iniciei-me numa idade avançada, quando a maioria dos famosos poetas e escritores já dormiam no berço da eternidade.
Surgiu-me um pensamento.
Eu sou semelhante a um cometa desconhecido da ciência que, inesperadamente, surge no céu deste planeta. Brilha durante um certo tempo e depois desaparece.
Comigo acontecem coisas incríveis, as quais me causa estupefação.
Sito algumas intrigantes passagens.
No final do século XX decidi morar numa cidade pacata.
Escolhi a cidade de Ilhéus, Bahia, onde permaneci durante sete anos.
Para ocupar o tempo ocioso, eu lia, dia e noite, os poetas e escritores mais famosos.
Comprei um livro de poesia satírica de autoria de Gregório de Matos.
No curso da leitura, nasceu em mim um forte desejo de compor sátiras poéticas. Redigi umas vinte, todas elas em versos rimados.
Após virar a última página do livro, sumiu-se a inspiração e as sátiras.
Quando eu lia os Provérbios do Rei Salomão, surgiu-me a vontade de produzir PENSAMENTOS.
Escrevi uns 350, os quais constam do livro PENSAMENTOS, etc.
Eu havia lido a biografia de Rui Barbosa. Tive conhecimento de parte dos seus discursos retóricos, próprios de sua época.
Ainda vivendo em Ilhéus entrei numa livraria e visualizei um livro de autoria de Rui, CARTAS da INGLATERRA.
Decepcionado, ofereci o livro a uma senhora, admiradora do famoso orador.
Em razão desse episódio, me decidi a escrever cartas.
No curso de 20 anos escrevi umas 15.000 páginas, empatando com a condessa francesa Madame de Sévigné.
Selecionei 4.500 páginas que serão publicadas em cinco volumes sob o título: “CARTAS do BRASIL”.
Em 1998, devido a influência de muitos autores de Diários, Anne Frank, Josué Montello, Joaquim Nabuco, Humberto de Campos e muitos outros, comecei a escrever um Diário, agora publicado pela Editora AMAZON, na internet.
Nesse Diário registro um oceano de acontecimentos alusivos a mim mesmo.
O meu Canto do Cisne se acha em poema constante do meu livro VERSOS no ESPELHO, cujo parto acontecerá no próximo ano.
O que acabo de relatar de forma concisa, basta para que eu me pergunte: “QUI SUIS-JE?”


Edson Valadares

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