DIVAGAÇÃO
“O meu curioso espírito vive sempre em
divagação. Pousa aqui, pousa ali, como a borboleta pousa nas flores. Nem mesmo
no sono descansa, pois, como o andarilho, viaja pelo Universo. Visita os
continentes e regiões tão fantásticas, inexistentes na Terra. Nessas viagens
vejo diferentes povos e nações. Floretas, rios caudalosos e oceanos; tempestades,
desertos, ameaças de morte. Muitas vezes acordo sobressaltado. Os lençóis
molhados de suor. Ora me sinto feliz, ora em sofrimento. Encontro almas de
vivos e de mortos. Em lugares desconhecidos namoro mulheres lindas e delas
tenho saudades ao acordar”.
Minhas leitoras e leitores:
Durante muitos anos eu costumava escrever prosa
e verso nas páginas em branco que encontrava nos livros que lia.
Acabo de encontrar na minha biblioteca o livro
“Manual Compacto da Literatura Portuguesa”, publicado pela Editora Rideel.
Para o meu espanto, encontrei o texto
intitulado DIVAGAÇÂO, acima transcrito.
Aracaju, 9/12/2015.
Edson Valadares
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