Aracaju,
15 de dezembro de 2015.
Conforme já declarei em outra ocasião, para mim
a internet não existe, inclusive porque tenho alergia à tela de computador.
Escrevo em prosa ou verso somente quando sinto
os rasgos da inspiração.
Assim como o fígado produz a bílis, o meu
cérebro – um tanto privilegiado – produz pensamentos e ideias. O meu trabalho
consiste apenas em pôr no papel as palavras apropriadas.
Lembro-me com frequência esta máxima do poeta
alemão Goethe: “aquilo que se escreve no momento da inspiração, não deve ser
alterado depois”.
Os contos do meu livro “CONTOS do SERTÃO”, em
número de 57, foram escritos de um jato, mesmo porque sendo as histórias
verídicas, as quais estavam armazenadas em algum lugar do cérebro, cabia à
minha memória o trabalho de selecionar as palavras mais expressivas.
O famoso escritor francês Flaubert confessava
que se trancava num quarto escuro para escolher as palavras mais adequadas na
formação das frases.
Flaubert levou dez anos para escrever o romance
Salammbô.
No ano corrente, escrevi mais de duas mil
páginas de cartas, somando cerca de 1.400.000 palavras, a serem publicadas no
meu livro “CARTAS do BRASIL”, em 2016 (Volume I).
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