RODRIGO MAIA

              

                    URGENTE

Aracaju, 14 de novembro de 2016

Excelentíssimo Senhor Deputado

RODRIGO MAIA, DD. Presidente

 da Câmara dos Deputados.

 Excelência:

 Preliminarmente, agradeço a V. Exa. pela divulgação, pela Câmara, da minha manifestação.

 Rogo desculpar-me por incomodar-vos com a minha correspondência, uma vez que sou apenas o maior poeta do Brasil, e do Mundo Ocidental e candidato ao Prêmio Nobel de Literatura.

 Portanto, somente me resta a oportunidade de recorrer a V. Exa. que, como Presidente da Casa do Povo, tem o poder de dirigir a locomotiva que é a nossa Nação.

 Excelência:

 A solução da atual crise econômica e financeira que preocupa o povo brasileiro, não depende nem do Poder Executivo, nem do Poder Legislativo.

 A salvação do Brasil está nas mãos dos agentes econômicos e financeiros, bem como do nosso povo, mediante um único remédio: “O TRABALHO”.

 Se não há trabalho, não há produção, não há consumo, não há arrecadação de impostos suficientes para sustentar os Três Poderes da Nação.

 Amanhã é feriado nacional.

 O país em crise, para! Domina a ociosidade.

 Até quando a data de 15 de novembro será comemorada?

 A República foi promulgada por um grupo de militares que se rebelou contra o Império. O povo brasileiro não foi consultado.

 Mutatis mutandis, pergunto:

 Por que não é feriado a data da Revolução de 1964?

Excelência:

 Com o advento da República houve a separação da Igreja do Estado.  O país passou a ser LAICO (apenas no papel).

 A batina ainda é poderosa nesta República.

 Os vários feriados religiosos causam enormes prejuízos à nossa economia.

 O mundo tem 2.000 religiões. Nenhuma delas reconhece Jesus Cristo como filho de Deus, nem mesmo o povo Judeu.

 Nenhuma delas reconhece a existência de anjos, de santos e outras invenções do catolicismo.

 A atual crise que tende a se agravar, exige do Congresso Nacional o cancelamento de todos os feriados católicos, bem como o de Tiradentes, esse falso herói.

À vossa sábia consideração.

 Respeitosamente,

     Edson Almeida Valadares

 (Que trabalhou desde os 5 anos de idade até os 84).