terça-feira, 22 de novembro de 2016

POESIA





Aracaju, 13-11-2016.



 Caros leitores e leitoras.


                   Poesia


 Eu pensava que a minha verve poética estivesse morta, como as cinzas de um vulcão.
 Para minha surpresa e perplexidade, na manhã de hoje, quando eu lia versos de uma poetisa francesa, renasceu, como a Fênix, a inspiração.
 Então compus, em poucos minutos, o poema “O RETRATO” que submeto a apreciação de vocês.


          Edson Valadares


                                O RETRATO
        ______________________________________________________________________________________________

Pregado na parede do
meu quarto, olho
fixamente o meu
retrato aos 30 anos!
Naquela distante época
eu não pensava que
visse o Sol nascer no
século XXI. Em estado
de devaneio promovo uma
revisão das minhas viagens
e aventuras nos caminhos
do tempo. Durante 50 anos
assista os crepúsculos da
Cidade Maravilhosa- Rio
de Janeiro. Nessa passagem
do tempo vivi bonanças e
um rosário de aventuras
na década de 1980.
Em missão de trabalho, viajei
para a França, Alemanha,
Canadá, Estados Unidos da
América e Panamá. Escrevi
crônicas relatando as aventuras
que me aconteceram nesses países,
das quais MARCO POLO teria
inveja. Passa o devaneio.
Observo, novamente, o retrato
que, da parede, me fixa com
um sorriso enigmático nos lábios.
Essa visão deixou-me estupefato!
O que significaria aquele
sorriso singular? Jamais o
decifrarei! Sigo a minha
estrada empoeirada em direção
ao pódio dos 100 anos. Se lá
chegarei, somente o meu Destino saberá.


         Edson Valadares
(Subitamente visitado pela Musa)


Aracaju, Sergipe, Brasil, às 10
horas do dia 13/11/2016.
       

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