Aracaju, 13-11-2016.
Caros leitores e leitoras.
Poesia
Eu pensava que a minha verve poética estivesse
morta, como as cinzas de um vulcão.
Para minha surpresa e perplexidade, na manhã
de hoje, quando eu lia versos de uma poetisa francesa, renasceu, como a Fênix,
a inspiração.
Então compus, em poucos minutos, o poema “O
RETRATO” que submeto a apreciação de vocês.
Edson Valadares
O RETRATO
______________________________________________________________________________________________
Pregado na parede do
meu quarto, olho
fixamente o meu
retrato aos 30 anos!
Naquela distante época
eu não pensava que
visse o Sol nascer no
século XXI. Em estado
de devaneio promovo uma
revisão das minhas viagens
e aventuras nos caminhos
do tempo. Durante 50 anos
assista os crepúsculos da
Cidade Maravilhosa- Rio
de Janeiro. Nessa passagem
do tempo vivi bonanças e
um rosário de aventuras
na década de 1980.
Em missão de trabalho, viajei
para a França, Alemanha,
Canadá, Estados Unidos da
América e Panamá. Escrevi
crônicas relatando as aventuras
que me aconteceram nesses países,
das quais MARCO POLO teria
inveja. Passa o devaneio.
Observo, novamente, o retrato
que, da parede, me fixa com
um sorriso enigmático nos lábios.
Essa visão deixou-me estupefato!
O que significaria aquele
sorriso singular? Jamais o
decifrarei! Sigo a minha
estrada empoeirada em direção
ao pódio dos 100 anos. Se lá
chegarei, somente o meu Destino saberá.
Edson Valadares
(Subitamente
visitado pela Musa)
Aracaju,
Sergipe, Brasil, às 10
horas
do dia 13/11/2016.
Nenhum comentário:
Postar um comentário