DIÁRIO
2016
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Novembro
19 Meu
Diário, socorro!
Agora
são duas horas da madrugada. Acordei sobressaltado.
O
susto foi tão pavoroso e com característica de verdade que, ao escrever estas
linhas, a minha mão treme e sinto medo!
A
cena foi rápida.
Três
homens e uma mulher, portando fisionomias de assassinos, de mim desconhecidos,
penetraram no meu quarto, silenciosamente, acenderam a lâmpada e aproximavam-se
da cama, com a evidente intenção de me assassinar.
Ao
acordar gritei por socorro, mesmo sabendo que estava sozinho na casa onde
dormia.
Esse
foi um pesadelo dos mais horripilantes que me aconteceram, dentre as centenas
de outros anteriores.
Ponho-me
a conjecturar sobre a razão pela qual sou frequentemente perseguido por
pesadelos!
Jamais
saberei.
O
pesadelo espantou-me o sono. Temo voltar a deitar-me e se repita.
Decidi
ler poesia francesa, e não mais dormir nesta terrível madrugada.
Edson Valadares
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