quinta-feira, 10 de novembro de 2016

DR. LIUZ CARLOS FACÓ




Aracaju, 8-11-2016


Dr. LUIZ CARLOS FACÓ

                  Mestre:

Agora são 7h 30.
Estou sozinho no apartamento que me abriga.
O silêncio é sepulcral, interrompido somente pelo triste tique-taque do solitário relógio de parede.
Concluí a leitura do livro “HOMENS E RATOS”, de JOHN STEINBECK.
A linguagem dos seus esquisitos personagens é de tabaréu.
 Quando o autor intervém entre os diálogos se expressa numa linguagem pobre de literatura.
 Quando leio livros de muitos desses mitos de barro, ouso pensar que não devo invejá-los.
O seu elogio sobre o lugar que ocupo na literatura brasileira causou-me comoção e a responsabilidade de merecer elogios.
Em verdade, escrevo sem pensar previamente. Imito José de Alencar que escrevia ao correr da pena.
Ponho-me a conjecturar que se eu pensasse, poderia aperfeiçoar o meu estilo.
Como Descartes, move-me a dúvida.
Abraços,

   Edson Valadares

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