Aracaju,
6-11-2016
Dr. LUIZ CARLOS FACÓ
Acabo
a leitura dos livros de contos TCHÉKOV e HOMENS E RATOS; este de autoria de
John Steinbeck.
Sinto-me
coberto de orgulho.
Os
contos são, evidentemente, de ficção, ou seja, de fantasia.
É
evidente que neste século eu seja o único contista da Escola Realista, bem como
o único satírico.
Eu
não invento nada. Os meus temas nascem na usina do meu cérebro e vão se
apresentando à medida em que a caneta vai deslizando sobre o papel.
Quando
eu concluo uma correspondência, páginas do meu DIÁRIO e emails, somente sei o
que escrevi quando os leio.
No
ano passado compus um poema de 62 versos em poucos minutos. Ao revisar, não
alterei sequer uma vírgula.
Assim
como o conto ''O FÓSFORO SUECO '' é o melhor da obra literária de TCHEKOFF, eu
considero o conto ''A GRANDE SECA '', a minha principal obra- prima.
Peço-lhe
o favor de le-lô e dar-me a sua opinião.
Eu
não observo o conselho do famoso poeta francês BOILEAU. Ele aconselhava ao
escritor ou poeta que, em primeiro
lugar, deveria compor o texto e guardá-lo na memória, para então pôr no papel.
Em
verdade, eu não penso. As palavras vão fluindo com a naturalidade com que flui
a água de uma fonte.
Devido
à minha idade de 93 anos, posso cometer erros gramaticais. Isto, porem, não me
preocupa, pois o célebre escritor brasileiro Monteiro Lobato escreveu que
gramáticos não escrevem livros(exceto livros de gramática).
O
meu próximo livro a ser editado, ''PENSAMENTOS etc.'', no qual constam nove
gêneros literários, causará assombro aos intelectuais e críticos literários,
assim espero.
Merci
bien,
Edson Valadares
Cc. Dr. Joaci Góes
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