Aracaju, 14
de novembro de 2016.
Caros amigos e amigas:
Os últimos raios de sol morrem no horizonte.
As sombras da noite cobrem esta cidade.
Estou só, o silêncio no meu apartamento é
sepulcral, apenas quebrado pelo triste tic-tac do relógio de parede.
Para espantar o sentimento de nostalgia,
estive estudando a complexa gramática do nosso idioma.
Fiz uma parada para ler poemas de uma das mais
famosas poetisas francesas: Marceline-Félicité-Josèph Desbordes, mais conhecida
como Mme Desbordes-Valmore.
A sua poesia lírica emprega o mais elevado e
puro do sonoro idioma de Victor Hugo. A
sua leitura e compreensão não oferece facilidade.
De vez em quando sou salvo pelo dicionário LAROUSSE.
Acabo de ler um dos seus mais famosos poemas, que se intitula “ÉLÉGIE”
(ELEGIA).
Os seus versos melancólicos são capazes de
fazer uma estátua verter lágrimas.
Leio o último verso triste, e passei a sofrer
da sua melancolia.
Bonne nuit!
Edson Valadares
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