Na
travessia de uma rua
tu
passavas tão orgulhosa
que
nem sequer olhou para mim;
impressionado
com a tua
beleza
e o porte altivo que
se
afastava como a luz do
crepúsculo
no fim do dia.
Eu,
poeta sensível, extasiado,
admirava
os teus cabelos loiros
iluminados
pelos raios do sol.
O
teu andar de gazela na
savana
africana, me fazia pensar
que
tu serias a deusa Vênus
reencarnada
e que, à noite,
voltarias
a brilhar e a iluminar
o
céu, homenageada pelas
estrelas
da Via Láctea.
O
teu vestido parecia ornado
de
esmeraldas que brilhavam
como
línguas de fogo.
Com
a velocidade do relâmpago,
tu
fugias do meu olhar. O
coração acelerava o pulsar.
Com a alma vazia e triste, comecei
a sofrer a tua ausência. Dos
meus olhos pingavam duas lágrimas.
Adeus, minha loira desconhecida.
Aracaju, tarde silenciosa
do dia 14-08-2013.
Edson Valadares
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