quinta-feira, 24 de setembro de 2015

POEMA PARA UMA LOIRA DESCONHECIDA



 Na travessia de uma rua
tu passavas tão orgulhosa
que nem sequer olhou para mim;
impressionado com a tua
beleza e o porte altivo que
se afastava como a luz do
crepúsculo no fim do dia.
Eu, poeta sensível, extasiado,
admirava os teus cabelos loiros
iluminados pelos raios do sol.
O teu andar de gazela na
savana africana, me fazia pensar
que tu serias a deusa Vênus
reencarnada e que, à noite,
voltarias a brilhar e a iluminar
o céu, homenageada pelas
estrelas da Via Láctea.
O teu vestido parecia ornado
de esmeraldas que brilhavam
como línguas de fogo.
Com a velocidade do relâmpago,
tu fugias do meu olhar. O
coração acelerava o pulsar.
Com a alma vazia e triste, comecei
a sofrer a tua ausência. Dos
meus olhos pingavam duas lágrimas.
Adeus, minha loira desconhecida.

Aracaju, tarde silenciosa
do dia 14-08-2013.

Edson Valadares


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