SÁTIRA
(O POLÍTICO)
O político eleito é
presunçoso;
felizardo representante
do povo.
Esquecido das promessas
da campanha,
governa e o povo
apanha!
Falava às massas nos
comícios;
pedia votos até aos
mendigos.
Prometia saúde e
felicidade,
mas na mente escondia a
maldade!
Eleito, foge do povo.
Do diálogo tem nojo.
Cerca o palácio de
soldados,
e fecha as portas a
cadeado!
Prédios em ruinas e
abandonados
são por sem-tetos
ocupados.
A polícia os expulsa a
cacetadas,
e cachorros atacam suas
lombadas!
Para suprir o faminto
Tesouro,
o governante toma nosso
ouro
com impostos injustos,
absurdos.
E, às reclamações, se
faz de surdo!
Até quando, oh meu
Deus!
Devem sofrer os filhos
Teus?
A democracia? Uma
decepção.
A ditadura socialista é
a solução!
Ilhéus, 22-8-2000.
(às 20h)
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