Neste dia solene, quando
Vossa Excelência honra, com
a vossa visita, a caverna onde
habita um poeta desconhecido,
este humilde lar engalana-se
para vos receber com alegria.
Aos céus, rogo aos anjos que
toquem os seus clarins para,
em uníssono, prestar-vos homenagem.
À Minerva, deusa da sabedoria,
imploro que ilumine o meu estro,
afim de que a poesia, divina
arte dos deuses do Olimpo, soe
aos vossos ouvidos com a sonoridade
das canções das belas Ninfas.
Outrossim, a vossa voz, leve e
macia
como as nuvens brancas que
desfilam na passarela do céu,
assemelha-se às sereias que,
com seus cantos sonoros, tentaram
atrair Ulisses – herói grego da
histórica guerra da lendária Troia.
Seja bem-vinda à cabana do pai
Thomaz.
Edson Valadares
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