ODE À MORTE
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OH!
morte infalível!
Tu és
inimiga da vida,
inimiga
da Natureza.
Tu és
amiga ou inimiga de Deus?
Em plena
madrugada, recebi
a tua
macabra visita.
Tu és
extraordinariamente feia.
Não
entendi as tuas palavras
ditadas num
idioma estranho.
Tu
recuastes quando perguntei
quem tu
eras e de onde vinhas.
O teu
rosto estranho causou-me
espanto.
Causou-me medo.
Tu
sumistes tão estranhamente
como
chegastes. As tuas
roupas
esquisitas revelavam
que tu
não eras deste mundo.
O que
viestes fazer no meu
dormitório?
Saiba que sou poeta
e devo
publicar meus livros de poesia
antes de
morrer.
Aracaju,
madrugada de
15 de julho de
2019.
Edson Valadares
Nota Esta ode é absolutamente verdadeira.
Essa aparição
balançou as minhas crenças filosóficas
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