DIÁRIO
2019
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Julho
30. Agora são 2h 26m.
Acabo
de acordar. Levantei-me para registrar nas páginas deste Diário um sonho que me
alegrou e me entristeceu.
Eu
sempre defendi a teoria de que a felicidade não existe. Não passa de uma miragem
no deserto. Quanto mais nos aproximamos dela, mais ela se afasta.
Entretanto, no sonho desta madrugada eu senti
o que seja felicidade.
Nesse
sonho, reencontrei uma mulher jovem, casada, mãe de dois filhos. Eu, também
casado, tinha, também, dois filhos.
Éramos
vizinhos.
Contudo, eu tinha por ela um amor platônico.
Na
década de 1960 eu regressei para a cidade do Rio de Janeiro, a fim de trabalhar
na matriz da empresa na qual trabalhava.
Já
decorridos 60 anos, nunca mais a vi, salvo no sonho que me aconteceu nesta
madrugada.
Eu
estava sentado em algum lugar.
De
repente ela surgiu e me abraçou fortemente, por alguns minutos.
Nesse
momento eu senti o que fosse felicidade.
Espero
que seja verdadeira a existência da alma, e que na eternidade nos encontremos
novamente e, juntos, vivamos para sempre.
Edson Valadares.
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