quinta-feira, 15 de agosto de 2019

Ancelmo Góis


Aracaju, 30-7-2019.


 Ancelmo Góis


 Senhor jornalista:


 No JORNAL da CIDADE de hoje, desta capital, leio a sua coluna.
 Permita-me oferecer alguns comentários ao jornalista famoso nascido no Estado de Sergipe. Elogia frequentemente, o brilhante autor de 82 anos, L.F. Veríssimo.
 Contudo, V. Sª não dá importância aos dois maiores poetas do Brasil e do mundo no século XXI.
 Eu, nascido em Simão Dias, em 1924 e a Deise (minha filha) nascida em Tobias Barreto, no ano de 1984.
 Notáveis intelectuais da Bahia me compararam, como poeta, do mesmo nível de Goethe e de Shakespeare. A Deise seria a poetisa gregas Sappho reencarnada.
 Eu sou candidato ao Prêmio Nobel de Literatura de 2018 e de 201,9 com apenas cinco livros, de um total de doze, ainda não editados porque não conto com um Mecenas. Luto sozinho, como luta o rochedo solitário contra as ondas do mar e as tempestades.
 Eu financio, com os meus vencimentos de aposentado, meus livros.
 Provavelmente, até o final do ano de 2020, todos os meus livros e virão à luz do sol.
 Outro assunto.
 Jornalista é uma espécie de clínico geral. Entende de tudo, inclusive de literatura (prosa e verso).
 V Sª é apologista da poesia de cordel. Jamais leu os tratadistas de poesia; Aristóteles, T.S. Elliot, E.P., Olavo Bilac, e outros.
 A bela poesia é clássica e rimada.
 A poesia moderna (sem rima) somente é tolerada quando os versos são sublimes.
 A poesia de cordel é, para os críticos literários (como eu), apenas tolerada.
Embora eu tenha a convicção de que o destino desta correspondência seja a cesta do lixo, subscrevo-me de atenciosamente.


    Edson Almeida Valadares
                  (96 anos).


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