Aracaju, 30-7-2019.
Ancelmo Góis
Senhor jornalista:
No JORNAL da CIDADE de hoje, desta capital,
leio a sua coluna.
Permita-me oferecer alguns comentários ao
jornalista famoso nascido no Estado de Sergipe. Elogia frequentemente, o
brilhante autor de 82 anos, L.F. Veríssimo.
Contudo, V. Sª não dá importância aos dois
maiores poetas do Brasil e do mundo no século XXI.
Eu, nascido em Simão Dias, em 1924 e a Deise
(minha filha) nascida em Tobias Barreto, no ano de 1984.
Notáveis intelectuais da Bahia me compararam,
como poeta, do mesmo nível de Goethe e de Shakespeare. A Deise seria a poetisa
gregas Sappho reencarnada.
Eu sou candidato ao Prêmio Nobel de Literatura
de 2018 e de 201,9 com apenas cinco livros, de um total de doze, ainda não
editados porque não conto com um Mecenas. Luto sozinho, como luta o rochedo
solitário contra as ondas do mar e as tempestades.
Eu financio, com os meus vencimentos de
aposentado, meus livros.
Provavelmente, até o final do ano de 2020,
todos os meus livros e virão à luz do sol.
Outro assunto.
Jornalista é uma espécie de clínico geral. Entende
de tudo, inclusive de literatura (prosa e verso).
V Sª é apologista da poesia de cordel. Jamais
leu os tratadistas de poesia; Aristóteles, T.S. Elliot, E.P., Olavo Bilac, e
outros.
A bela poesia é clássica e rimada.
A poesia moderna (sem rima) somente é tolerada
quando os versos são sublimes.
A poesia de cordel é, para os críticos
literários (como eu), apenas tolerada.
Embora eu tenha a
convicção de que o destino desta correspondência seja a cesta do lixo, subscrevo-me
de atenciosamente.
Edson
Almeida Valadares
(96 anos).
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