quinta-feira, 15 de agosto de 2019

Caros leitores:


Aracaju, 29-7-2019.


 Caros leitores:


 Para enriquecer a biblioteca da minha filha, a maior poetisa do mundo neste século, começo a comprar na internet 50 livros dos mais famosos.
 A cada mês compro 10. Lamento não viver o tempo suficiente para ler todos eles.
 Para a minha surpresa a Musa me visitou e ofereceu-me o poema ODE À MORTE, o qual transcrevo:


            ODE À MORTE
_______________________________________________________________________________________________

OH! morte infalível!
Tu és inimiga da vida,
inimiga da Natureza.
Tu és amiga ou inimiga de Deus?

Em plena madrugada, recebi
a tua macabra visita.
Tu és extraordinariamente feia.
Não entendi as tuas palavras

ditadas num idioma estranho.
Tu recuastes quando perguntei
quem tu eras e de onde vinhas.
O teu rosto estranho causou-me

espanto. Causou-me medo.
Tu sumistes tão estranhamente
como chegastes. As tuas
roupas esquisitas revelavam



que tu não eras deste mundo.
O que viestes fazer no meu
dormitório? Saiba que sou poeta
e devo publicar meus livros de poesia

antes de morrer.


 Aracaju, madrugada de
 15 de julho de 2019.


 Saudações,

            Edson Valadares
 (Candidato ao Prêmio Nobel de
 Literatura de 2018 e de 2019).




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