Aracaju, 5-8-2019.
Caros leitores
que prestigiam este blog:
Surgiu-me a idéia de revelar neste blog, as
minhas aventuras que julgo mais numerosas e mais emocionantes do que as
aventuras de Dom Quixote, personagem de Cervantes.
A minha história começa quando eu tinha tão
somente seis meses de idade, quando os meus pais me doaram aos meus avós, donos
de uma enorme fazenda qual ficava a cerca de 30 ou 40 quilômetros da fazenda
Buril, onde nasci.
O meu avô me colocou no cabeçote da sela do
seu cavalo Alazão e me conduziu para sua fazenda Boqueirão.
Essa foi a minha primeira viagem de turismo!
Nessa fazenda vivi durante 10 anos, quando o
meu pai me restituiu ao seio da família, a qual morava na cidade de Boquim,
sita no sul do estado de Sergipe.
Quando eu tinha apenas um ano de idade,
encontrei no casarão da fazenda um objeto estranho e desconhecido.
A intuição fez com que eu apanhasse uma pedra
e batesse naquilo.
Era a bala da pistola do meu avô.
Houve um estalo. A bala arrancou um pedaço do
meu calcanhar.
Os meus avós e as visitas que almoçavam,
acorreram para o local onde eu estava gritando.
O sangue jorrava.
O meu avô montou no seu cavalo e foi à vila,
que ficava a seis quilômetros de distância e trouxe o enfermeiro, o qual fez o
curativo e eu dormi durante 24 horas.
Outras aventuras aconteceram durante esses dez
anos, as quais estão relatadas no meu livro CONTOS do SERTÃO, em número de 57.
Edson Valadares.
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