Aracaju, 19-04-2017.
SÍLVIO MASSA
massasc@gmail.com
Prezado amigo:
Agora são 10h de uma manhã
iluminada pelo deus FEBO.
Estou muito contente porque
recebi hoje o seu minúsculo e-mail. Grato.
Eu remeti para você duas cartas,
para o seguinte endereço: Avenida Ataulfo de Paiva, 31 AP. 503 – Leblon.
Deduzi que você esbanja saúde na
Praia do Leblon.
No dia 7-1-2017 emplaquei 93
anos.
Com a intenção de festejar os
cem anos, caminho, vagarosamente, em direção ao “podium”.
Eu e a Deise somos candidatos ao
P. Nobel deste ano.
Da UBE (União Brasileira de
Escritores) recebi uma carta na qual me informa que o meu livro "DIÁRIO de
UM POETA" foi colocado na sua biblioteca, num lugar especial...
Estou expelindo chamas pelas
narinas.
Intelectuais da Bahia acabam de
me eleger o escritor nº 1 do Brasil. Pode?
Somente acreditarei se for
laureado com o Nobel que, este ano, premiou um cantor!!!
A ABL acaba de eleger um imortal
que é Economista!
Do jeito que a coisa vai... em
breve um analfabeto será eleito para a ABL.
AMBEP
Na gestão do dr. Ivan eu pretendi "auditar" o balanço da
AMBEP. A diretoria negou.
Para ela remeti uma carta
cáustica, e pedi demissão.
Peço dar-me notícias de Craveiro
e de Vilela. Estão vivos?
Quem recentemente, do nosso
convívio, morreu?
Leio a entrevista e vou
comentando o que me parece razoável.
Eu fui membro do grupo de
trabalho que estudou e recomendou a criação da BR.
Recentemente, remeti carta para
o presidente da Petrobrás comentando que eu fui um dos pais da BR, e que ela dá
lucro. Portanto, não deveria ser vendida.
Em 1966 eu era Contador da RPBa,
em Salvador.
Em 1968 regressei para a Sede,no
Edise.
Eu exerci o cargo de Contador em
Belém (3 anos) e 8 anos na Bahia.
Durante esses anos eu entregava
os balanços das unidades em primeiro lugar.
A minha avaliação como
funcionário sempre foi nota 10, durante 20 anos.
Como assistente do chefe do
Serviço Financeiro, Jorge de Castro, mais de uma vez critiquei pareceres da
Price.
Antes de ingressar na Petrobras,
exerci o cargo de Sub-contador da Metro Goldwin Mayer.
Aos 27 anos de idade assumi, no
Rio de Janeiro (janeiro de 2001) o cargo de Contador-geral de um banco carioca.
Dentre mais de cem cartas, a minha foi a escolhida.
Como poeta, o saudoso crítico
literário doutor Mário Cabral, comparou-me a Goethe e a Shakespeare.
Em verdade, eu li os 200 sonetos
de Shakespeare, e não os invejei.
A mídia ignorante, apregoa: "assaltaram
os cofres da Petrobras", inclusive a Globo, para a qual eu protestei,
esclarecendo que a Petrobras nem mesmo tinha cofre.
Houve corrupção de uns poucos
diretores e gerentes, que estão presos.
A corrupção se deu na
Petrobras... e não da Petrobras.
Estou estudando a nossa
gramática para revisar os meus livros. Aprendi que vêem escreve-se assim: veem.
A minha correspondência para a
Câmara dos Deputados, Senado Federal e STF, é volumosa e literária. Você poderá
ler no meu blog, o qual ainda é uma criança de peito, porém recebe acesso de 3
continentes e do Oriente Médio.
Ei-lo:
http://miscelanealiteráriadeumescritor.blogsport.com.br.
Minha obra literária compõe-se
dos seguintes livros:
a)
Contos;
b)
Diário;
c)
Poesia;
d)
Cartas (9 volumes
somando cerca de 4.500 páginas).
e)
Miscelânea
Literária (2015, 2016, 2017).
Os maiores epistológrafos do
mundo, foram: Cícero (Consul de Roma); Mme DE SÉVIGNÉ (Condessa francesa);
Casanova (aventureiro italiano).
Cícero escreveu 20.000 páginas
de cartas. A Mme DE SÉVIGNÉ, 15.000. Casanova escreveu número menor, porém as
suas cartas de amor são as mais literárias da literatura mundial.
De 1995 até hoje eu escrevi umas
15.000 páginas de cartas, igualando a Condessa.
Se viver 100 anos, espero
empatar com Cícero.
Considerando que não tenho um
Mecenas para financiar as edições dos meus livros, certamente morrerei no
anonimato, esquecido pelos homens e pelos deuses (se existirem).
Fico por aqui pois não desejo cansar os seus olhos.
Abraços,
Edson Valadares
Parabéns pela sua brilhante
entrevista. Já mandei vários e-mails para o Congresso Nacional solicitando
ressuscitar a Lei 2004.
Desculpe os erros gramaticais
que encontrar nesta carta, a qual escrevi com a rapidez de um raio.
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