Aracaju, 27-4-2017.
Prezados
leitores:
Cenas do meu passado.
De vez em quando a minha memória
abre a sua porta e deixa escapar cenas extraordinárias do meu passado.
No início do primeiro mês do ano
de 1936 (nasci em 1924), concluiu o curso de datilografia em 90 dias, quando o
curso era de um ano.
A minha mãe conseguiu-me emprego num cartório desta cidade.
Durante um ano eu datilografava
volumosas escrituras, e jamais cometi um único erro.
Em 1939, antes do início da
Segunda Guerra Mundial, houve na Suécia um concurso mundial de datilografia. O vencedor
foi um sueco.
Nessa ocasião eu era secretário
de um famoso advogado que assinava o Jornal do Comércio, famoso jornal carioca.
Nesse jornal tomei conhecimento
do resultado do concurso e do número de toques praticados pelo vencedor.
Coloquei papel na máquina de
escrever, e, para a minha surpresa, empatei com o sueco.
Os digitadores dos meus livros,
dois deles com curso superior, cometem mais erros do que estrelas no céu!
Aos 13 anos de idade eu era
datilógrafo de um advogado, o qual possuía uma rica biblioteca de livros da Ciência
do Direito.
Nessa idade eu lia Beviláquia e
outros famosos escritores dessa ciência.
Aos 21 anos obtive diploma de
curso superior.
Edson Valadares
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