quarta-feira, 24 de maio de 2017

JORNAL da CIDADE



Aracaju, 20 de maio de 2017.


JORNAL da CIDADE


Após residir na cidade do Rio de Janeiro durante 50 anos, regresso a Aracaju, com o intuito de fazer companhia aos meus pais, no cemitério Santa Isabel.
Quando residia na Cidade Maravilhosa, costumava ler jornais escritos nos idiomas francês, inglês e espanhol.
A prática me ensinou que ao ler jornais aprende-se um idioma estrangeiro com maior facilidade do que em livros didáticos.
A pronúncia correta das palavras aprende-se na TV, em CD e DVD.
Portanto, eu lia jornais da Espanha, da Argentina, da Inglaterra, dos Estados Unidos e da França.
Ao chegar em Aracaju, afeiçoei-me ao Jornal da Cidade, o qual compro e leio diariamente.
Noto que esse jornal tem dois cadernos com o mesmo título: “JORNAL da CIDADE”. Parece-me estranho.
Esse segundo caderno poderia intitular-se MUNICÍPIOS.
Outro assunto:
Os jornais A TARDE, O GLOBO e outros, reservam um dia da semana para publicar uma página literária.
O GLOBO publica um caderno intitulado “ O Globinho” no qual publica-se artigos e poesias de autoria de crianças. 
Na década de 1960, eu morava na cidade de Salvador, Bahia.
O seu principal jornal, A TARDE, publicava, semanalmente, um caderno literário excelente.
No Jornal da Cidade faz falta uma página dedicada à literatura (prosa e verso). Há jornais importantes que dedicam o dia de quinta-feira para publicar páginas de literatura.
Saibam que moram em Aracaju os dois maiores poetas do mundo, na opinião do saudoso poeta, escritor e crítico literário doutor MÁRIO CABRAL. Eu e uma filha.
Tanto assim, que somos candidatos ao Prêmio Nobel de Literatura de 2017.
Esse crítico notável comparou-me a Goethe e a Shakespeare.
Outrossim, comparou a minha filha à sublime poetisa Sappho.
Um acadêmico alertou-me que, aqui, vigoram “panelinhas”. Se eu pertencesse a um desses grupos, receberia a atenção da mídia local.
Eu não preciso ser famoso em Sergipe, mas na Europa, principalmente se for ganhador do Prêmio Nobel de Literatura.
Contudo, acredito que o povo sergipano se orgulharia ao saber que dois conterrâneos são candidatos ao Prêmio Nobel.
Atenciosamente,


Edson Valadares
(Poeta e escritor)




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