Aracaju,
20 de maio de 2017.
JORNAL da CIDADE
Após
residir na cidade do Rio de Janeiro durante 50 anos, regresso a Aracaju, com o
intuito de fazer companhia aos meus pais, no cemitério Santa Isabel.
Quando
residia na Cidade Maravilhosa, costumava ler jornais escritos nos idiomas
francês, inglês e espanhol.
A
prática me ensinou que ao ler jornais aprende-se um idioma estrangeiro com
maior facilidade do que em livros didáticos.
A
pronúncia correta das palavras aprende-se na TV, em CD e DVD.
Portanto,
eu lia jornais da Espanha, da Argentina, da Inglaterra, dos Estados Unidos e da
França.
Ao
chegar em Aracaju, afeiçoei-me ao Jornal da Cidade, o qual compro e leio
diariamente.
Noto
que esse jornal tem dois cadernos com o mesmo título: “JORNAL da CIDADE”.
Parece-me estranho.
Esse
segundo caderno poderia intitular-se MUNICÍPIOS.
Outro
assunto:
Os
jornais A TARDE, O GLOBO e outros, reservam um dia da semana para publicar uma
página literária.
O
GLOBO publica um caderno intitulado “ O Globinho” no qual publica-se artigos e poesias
de autoria de crianças.
Na
década de 1960, eu morava na cidade de Salvador, Bahia.
O
seu principal jornal, A TARDE, publicava, semanalmente, um caderno literário
excelente.
No
Jornal da Cidade faz falta uma página dedicada à literatura (prosa e verso). Há
jornais importantes que dedicam o dia de quinta-feira para publicar páginas de
literatura.
Saibam
que moram em Aracaju os dois maiores poetas do mundo, na opinião do saudoso
poeta, escritor e crítico literário doutor MÁRIO CABRAL. Eu e uma filha.
Tanto
assim, que somos candidatos ao Prêmio Nobel de Literatura de 2017.
Esse
crítico notável comparou-me a Goethe e a Shakespeare.
Outrossim,
comparou a minha filha à sublime poetisa Sappho.
Um
acadêmico alertou-me que, aqui, vigoram “panelinhas”. Se eu pertencesse a um
desses grupos, receberia a atenção da mídia local.
Eu
não preciso ser famoso em Sergipe, mas na Europa, principalmente se for
ganhador do Prêmio Nobel de Literatura.
Contudo,
acredito que o povo sergipano se orgulharia ao saber que dois conterrâneos são
candidatos ao Prêmio Nobel.
Atenciosamente,
Edson
Valadares
(Poeta
e escritor)
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