Aracaju,
25 de janeiro de 2016.
Prezados leitores:
Este mês é muito especial para mim.
É que no dia 7 de janeiro de 1924, numa manhã
de sol, na mansão da fazenda dos meus pais, sita no município de Simões Dias,
Estado de Sergipe, pela primeira vez eu abri os olhos e, espantado, chorava.
Os anos passando vão...
A minha vida tem sido uma saga à semelhança de
Odisseu, herói da Guerra de Tróia.
Agora, subo ao pico da montanha da minha
existência, observo o universo e, a mim mesmo, pergunto: quem sou eu?
Veio-me à mente a imagem do Vesúvio, e eis a
resposta à minha pergunta patética: “ Eu sou um vulcão que ora está em descanso
e, num instante, entra em erupção.
A minha última erupção será a disputa do Prêmio
Nobel deste ano.
Entretanto, se o Destino permitir que eu veja
mais alguns crepúsculos, concorrerei novamente ao Prêmio Nobel enquanto pensar
e respirar.
Edson Valadares
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