segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Meus amigos

Aracaju, 18 de janeiro de 2016.


Meus amigos:


Nunca sonhei que escrevesse cartas nesta data, o que me causa profunda admiração.
Olho para a folhinha e afloram reminiscências ao meu passado.
No ano de 1918, silenciavam os canhões da Primeira Guerra Mundial que ceifou 20 milhões de militares e de civis.
Essa guerra estúpida envergonha a humanidade que, louca, não aprendeu a sangrenta lição, e, em 1939, desencadeou a Segunda Guerra Mundial, de catastróficas consequências.
Decorridos seis anos, após 1918, nascia eu na fazenda Buril, sita no município de Simão Dias, estado de Sergipe.
A propriedade pertencia aos meus pais, Pedro e Maria Valadares.
A fazenda me parecia um paraíso perdido no sertão do Estado.
Aos seis meses de idade, os meus pais me “doaram” aos meus avós que viviam sozinhos na fazenda Boqueirão, sita no vizinho município de Tobias Barreto.
Aí vivi os dez primeiros anos, quando o meu pai resgatou-me para viver com a família na cidade de Boquim.
Por incrível que pareça, os acontecimentos que me ocorreram nesse curto prazo foram bastante para que eu, aos 70 anos de idade, já aposentado, iniciasse a escrever contos relatando os fatos mais marcantes que ainda estavam vivos nos recantos da memória.
Nasceu o livro “CONTOS do SERTÃO”, 432 páginas, 57 contos ilustrados a cores; e mais 40 fotografias coloridas com imagens daquele sertão.
O livro custou-me R$147,00, cada exemplar.
Publicado na internet pela AMAZON, custa uns R$35,00.
Esse é o único livro de contos verídicos publicado no Brasil. Críticos da Bahia me compararam a Thecoff!


Edson Valadares


Nenhum comentário:

Postar um comentário

Caros leitores deste blog:

  Aracaju, 15 de setembro de 2020.      Caros leitores deste blog:      Com o apoio de vocês, este meu blog recebe acessos de qu...