Aracaju,
18 de janeiro de 2016.
Meus
amigos:
Nunca sonhei que escrevesse cartas nesta data,
o que me causa profunda admiração.
Olho para a folhinha e afloram reminiscências
ao meu passado.
No ano de 1918, silenciavam os canhões da
Primeira Guerra Mundial que ceifou 20 milhões de militares e de civis.
Essa guerra estúpida envergonha a humanidade que,
louca, não aprendeu a sangrenta lição, e, em 1939, desencadeou a Segunda Guerra
Mundial, de catastróficas consequências.
Decorridos seis anos, após 1918, nascia eu na
fazenda Buril, sita no município de Simão Dias, estado de Sergipe.
A propriedade pertencia aos meus pais, Pedro e
Maria Valadares.
A fazenda me parecia um paraíso perdido no
sertão do Estado.
Aos seis meses de idade, os meus pais me
“doaram” aos meus avós que viviam sozinhos na fazenda Boqueirão, sita no
vizinho município de Tobias Barreto.
Aí vivi os dez primeiros anos, quando o meu pai
resgatou-me para viver com a família na cidade de Boquim.
Por incrível que pareça, os acontecimentos que me
ocorreram nesse curto prazo foram bastante para que eu, aos 70 anos de idade,
já aposentado, iniciasse a escrever contos relatando os fatos mais marcantes
que ainda estavam vivos nos recantos da memória.
Nasceu o livro “CONTOS do SERTÃO”, 432 páginas,
57 contos ilustrados a cores; e mais 40 fotografias coloridas com imagens
daquele sertão.
O livro custou-me R$147,00, cada exemplar.
Publicado na internet pela AMAZON, custa uns
R$35,00.
Esse é o único livro de contos verídicos
publicado no Brasil. Críticos da Bahia me compararam a Thecoff!
Edson Valadares
Nenhum comentário:
Postar um comentário