Aracaju,
26 de janeiro de 2016.
Madrugada. A minha Musa vem acordar-me para me
oferecer um poema de natureza lúgubre, certamente antevendo para breve, um
acontecimento de luto na minha existência.
Esse mesmo fenômeno aconteceu com o poeta
português Bocage.
Levanto-me.
Em poucos minutos nasceu o poema “O MEU CANTO
DO CISNE”, o qual me apresso em divulgar ao mundo através do milagre da
internet.
Embora sejam tristes os versos, estou
agradecido, pois o poema me parece sublime.
Edson Valadares
O
MEU CANTO DO CISNE
Adeus! Adeus, minha
amada.
Com o coração sangrando
e a mente em desespero,
de ti eu me despeço
para
não vê-la nunca mais.
Nasci do pó e para o pó
voltarei, como está no Livro
Sagrado. Nasci, vivi e
morrerei
ignorando o significado
da vida e o drama da
morte,
sem alimentar a chama
da esperança de que
haja outra
vida e um Deus nosso
Pai!
Adeus! Adeus, minha
amada.
Aracaju, quando
brilhavam
as lâmpadas coloridas
da
aurora do dia
25-01-2016.
Edson Valadares
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