Aracaju,
6 de janeiro de 2016.
Meus caros leitores de três continentes:
O meu cérebro é uma usina de pensamentos que
funciona sem parar, assim como o nosso coração – essa pilha elétrica que nos
mantém vivos.
Estive pensando que vocês estarão perguntando
que cidade seria esta.
Aracaju é nome do idioma tupi-guarani.
Significa, em português, cajueiro das araras.
Esta crônica se inicia fornecendo concisas
informações sobre esta capital do Estado de Sergipe, a partir do ano de 1950,
quando embarquei num avião e migrei para a cidade do Rio de Janeiro, a mais
bela urbe do mundo!
Naquela época, a população somava 50.000
habitantes. Não havia ruas asfaltadas, nem edifícios.
Havia apenas duas faculdades, uma de Contabilidade
e outra de Filosofia.
As pessoas de posse estudavam em universidades
de outros estados.
Somente os ricos possuíam automóveis
(importados).
No Estado, predominavam as indústrias do açúcar
e têxteis.
Não se sabia o que fosse supermercado.
Decorridos 60 invernos, eis-me aqui, de volta.
Regressei com a intenção de, em data incerta, morar com os meus pais no
cemitério onde eles me aguardam há muitos anos.
A cidade me espanta. Tenho a impressão que
sonho. Parece-me que estou na antiga Babilônia.
A Aracaju de hoje é a 33ª maior cidade do
Brasil.
A sua população é de 624.000 habitantes.
As ruas e praças asfaltadas.
Centenas de edifícios de apartamentos embelezam
a cidade.
Há duas universidades, muitas faculdades e
centenas de escolas públicas e particulares.
Aracaju é visitada por turistas de outros
estados e por turistas de outros países.
Aqui, residem pessoas vindas de outras regiões
do país e muitos estrangeiros.
No seu aeroporto que ora está em obras de
ampliação, embarcam e desembarcam, anualmente, mais de um milhão de
passageiros.
Pode-se afirmar que o Estado de Sergipe, o
menor da Federação, vem sendo descoberto por brasileiros de outros estados, e,
também, por filhos de outras nações.
Não me parece exagero afirmar que este estado
se transforma numa MECA situada no Brasil (o quinto maior país do mundo).
Edson Valadares
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