sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

DIÁRIO 28



DIÁRIO
2016
Janeiro


28         Quando perambulo pelas ruas desta cidade, sita no Nordeste do Brasil, observo a fauna humana que perpassa o meu caminho.
             Percebo tipos (homens e mulheres) que me causam espanto.
             Numa casa lotérica onde entrei à procura da sorte, encontrei uma mulher de baixa estatura, o seu quadril media mais de um metro. Calculei o seu peso em 150 quilos.
Cruzei com uma outra bastante singular.
Era tão baixa que me pareceu ser anã. Entretanto, era gorda como um hipopótamo.
Na rua mais movimentada do Centro da cidade, sento-me num banco e observo o desfile dos passantes.
Havia mais mulheres obesas do que magras.
Noutro dia, fui a uma clínica de olhos. Contei 20 mulheres: duas eram magras.
Observo o desfile dos homens.
Em sua maioria, são barrigudos; semelhantes a uma mulher grávida de nove meses.
Qual seria a causa dessa obesidade? Não sou médico, porém me arrisco a palpitar.
A causa principal me parece ser a gulodice e a alimentação em desacordo com as regras da nutrição.
Após duas horas de apreciação àquele desfile de pessoas heterogêneas, levantei-me e, pensativo, culpei o Ministério da Saúde por não deslanchar uma permanente campanha ensinando as pessoas a alimentar-se.
Outrossim, creio que a ANVISA deveria proibir a fabricação de alimentos prejudiciais à saúde humana.


Edson Valadares

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

ABAIXO OS DEMAGOGOS!



Aracaju, 26-01-2016.


Os nossos atuais governantes e os políticos em geral, verdadeiros demagogos, elegeram o seguinte tabu: “Compromisso social e tudo pelo social”.
Há também, o “bolsa-família” concedido a milhões de brasileiros com recursos que eles denominam de “transferência de renda”, isto é, retirar, compulsoriamente, recursos de quem estuda, tem profissão e trabalha em benefício de ociosos.
Não cabe ao Estado providenciar, com recursos públicos, o ingresso das classes mais baixas na sociedade.
É o indivíduo quem deve atuar no sentido de ingressar na classe social, mediante o esforço, o estudo, a profissão e o trabalho.
Na atualidade, o pobre mama nas tetas da nação.
Assim, a pobreza passa a ser uma profissão.

ABAIXO OS DEMAGOGOS!


Edson Valadares
(poeta e escritor)

O MEU CANTO DO CISNE



Aracaju, 26 de janeiro de 2016.


Madrugada. A minha Musa vem acordar-me para me oferecer um poema de natureza lúgubre, certamente antevendo para breve, um acontecimento de luto na minha existência.
Esse mesmo fenômeno aconteceu com o poeta português Bocage.
Levanto-me.
Em poucos minutos nasceu o poema “O MEU CANTO DO CISNE”, o qual me apresso em divulgar ao mundo através do milagre da internet.
Embora sejam tristes os versos, estou agradecido, pois o poema me parece sublime.


Edson Valadares



O MEU CANTO DO CISNE


Adeus! Adeus, minha amada.
Com o coração sangrando
e a mente em desespero,
de ti eu me despeço para
não vê-la nunca mais.
Nasci do pó e para o pó
voltarei, como está no Livro
Sagrado. Nasci, vivi e morrerei
ignorando o significado
da vida e o drama da morte,
sem alimentar a chama
da esperança de que haja outra
vida e um Deus nosso Pai!
Adeus! Adeus, minha amada.



Aracaju, quando brilhavam
as lâmpadas coloridas da
aurora do dia 25-01-2016.


Edson Valadares









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