DIÁRIO
2016
Janeiro
28 Quando
perambulo pelas ruas desta cidade, sita no Nordeste do Brasil, observo a fauna
humana que perpassa o meu caminho.
Percebo tipos (homens e mulheres)
que me causam espanto.
Numa casa lotérica onde entrei à
procura da sorte, encontrei uma mulher de baixa estatura, o seu quadril media
mais de um metro. Calculei o seu peso em 150 quilos.
Cruzei com uma outra
bastante singular.
Era tão baixa que me
pareceu ser anã. Entretanto, era gorda como um hipopótamo.
Na rua mais movimentada
do Centro da cidade, sento-me num banco e observo o desfile dos passantes.
Havia mais mulheres
obesas do que magras.
Noutro dia, fui a uma
clínica de olhos. Contei 20 mulheres: duas eram magras.
Observo o desfile dos
homens.
Em sua maioria, são barrigudos;
semelhantes a uma mulher grávida de nove meses.
Qual seria a causa
dessa obesidade? Não sou médico, porém me arrisco a palpitar.
A causa principal me
parece ser a gulodice e a alimentação em desacordo com as regras da nutrição.
Após duas horas de apreciação
àquele desfile de pessoas heterogêneas, levantei-me e, pensativo, culpei o
Ministério da Saúde por não deslanchar uma permanente campanha ensinando as
pessoas a alimentar-se.
Outrossim, creio que a
ANVISA deveria proibir a fabricação de alimentos prejudiciais à saúde humana.
Edson Valadares