Aracaju, 2 de
fevereiro de 2019.
Ilustríssimo senhor
presidente do jornal
FOLHA
DE SÃO PAULO.
Na tarde de hoje, compareci ao Hospital do
Coração, desta capital, para uma consulta.
Para a minha surpresa, encontrei a edição de
hoje desse jornal.
Surgiu-me, então, a ideia de dirigir a V. Sª este e-mail, no sentido de oferecer um
“furo” jornalístico.
Durante 50 anos, eu morei na cidade do Rio de
Janeiro e costumava comprar O Globo e esse jornal.
Nesta capital, não encontro jornais publicados
no Rio de Janeiro e São Paulo.
Eu nasci no município de Simão Dias/ SE, no
dia 7 de janeiro de 1924.
Em 1945, nesta cidade, recebi o diploma de
Curso Superior.
Em janeiro de 1950, embarquei num avião da
Varig e fui me aventurar na Cidade Maravilhosa, onde a minha vida foi uma saga.
Aposentado e viúvo, decidi morar novamente
aqui.
A ociosidade me estimulou a penetrar no campo
da literatura, em prosa e verso.
Estou candidato ao Prêmio Nobel de Literatura
com os seguintes livros:
a) CONTOS do SERTÃO;
b) VERSOS no ESPELHO;
c) DIÁRIO;
d) PENSAMENTOS, etc.;
e) CARTAS do BRASIL - Volume I.
A minha obra literária
se compõe de 10.000 páginas, ou seja, 5.000 folhas.
A tiragem dos meus livros é de apenas 30
volumes, mais ou menos, destinada a presentear o rei da Espanha, a rainha da
Suécia, a Real Academia Sueca, Académie Française de Lettres, presidentes da
França, de Portugal, etc.
Segundo críticos literários da Bahia, eu sou
poeta do nível de Goethe e de Shakespeare.
Acredito que se os jurados forem justos, eu
serei o primeiro brasileiro a ser laureado com esse prêmio mundialmente
cobiçado.
Como um rochedo solitário que luta sozinho
contra as ondas do mar, eu luto sozinho nessa aventura literária.
No caso em que eu seja laureado com o Nobel,
somente esse jornal terá o privilégio de me entrevistar.
Para não ser prolixo, e ocupar o tempo de V.
Sª, subscrevo-me mui atenciosamente.
Edson Almeida Valadares
(Descendente da nobreza de Portugal).
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