Aracaju, 25 de
fevereiro de 2019.
Editora MARTIN CLARET
À
atenção da diretoria
Senhores:
Na biblioteca da minha filha, reencontro o
livro PARAÍSO PERDIDO, de John Milton, de sua edição.
Começo a ler.
Os meus poetas preferidos são os gregos Homero
e Sappho.
Tenho carta do poeta e crítico literário doutor
Mário Cabral na qual ele me compara, como poeta, a Goethe e a Shakespeare.
Aliás, eu conheço as poesias de ambos, e não
as invejo.
Na página 12, essa Editora chama de clássicos,
livros de Machado de Assis e de Fernando Pessoa, este um poeta de segunda
categoria, elogiado pela mídia burra e as editoras que enganam os tolos.
Jack London, a quem eu considero o pai da literatura
da Escola Realista, é considerado o maior escritor do mundo da primeira metade
do século XX.
Neste século, segundo as opiniões de
intelectuais da Bahia, eu sou comparado, a:
Como contista: a Tchecoff;
Como cronista: a João do Rio;
Como poeta a Goethe e a Shakespeare;
Como poeta satírico: a Gregório de Matos.
Autor do livro DIÁRIO de UM POETA, considerado
o Diário mais bem escrito do nosso idioma.
Como epistológrafo: à condessa francesa Mme DE
SÉVIGNÉ.
Para não me tornar prolixo, encerro esta
correspondência.
Saudações,
Edson Valadares
(Candidato ao Prêmio Nobel de
Literatura de 2018 e de 2019).
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