segunda-feira, 4 de fevereiro de 2019

Câmara dos Deputados


Aracaju, 30 de janeiro de 2019.


 Câmara dos Deputados
 Banco de Ideias
 Comissão de Legislação
 Participativa
 Brasília.


Desmascarando o falso Tiradentes – Herói de uma fraude.



Devido às seguintes razões, rogo a essa Comissão que aprove projeto de Lei extinguindo o feriado de Tiradentes, e determinando a destruição das suas estátuas ou bustos.
 Joaquim José da Silva Xavier (o Tiradentes) morreu no dia 21 de abril de 1792.
 Quando foi preso não era mais Alferes, porém mascate.
 Denunciado por Joaquim Silvério dos Reis (um seu amigo falso) ele foi aprisionado escondido numa pensão sita na rua Gonçalves Dias, situada no centro da cidade do Rio de Janeiro.
 Norberto de Souza e Silva, autor da História da Conjuração Mineira, traçou um retrato de Tiradentes como: “Homem repelente, em razão do seu olhar espantado, leviano, imprudente, ressentido, exaltado e fanático”.


O poeta Tomás Antônio Gonzaga, escreveu:
“ Que ponha uma ação destas nas mãos dum pobre, sem respeito e louco”.
 A respeito de Tiradentes, um historiador escreveu: “ Na realidade, todos tinham a mesma influência no grupo e igual participação nas reuniões”.
 Tiradentes era inimigo do inconfidente desembargador e poeta Tomás Antônio Gonzaga, o inconfidente mais culto.
 Num livro de História, colhi essa informação: Tiradentes tinha consciência de que fora ele o grande responsável do fracasso da Conjuração e da desgraça dos conjurados.
 O historiador Souza e Silva afirma que fora Tiradentes, com a sua loquacidade e imprudência, quem botara tudo a perder.
 Afirmava Gonzaga:

“ Que ponha numa ação
 destas nas mãos de um
 pobre, sem respeito e
 louco”.

 Na forca exclamou Tiradentes: “agora posso morrer feliz, pois não levarei comigo tantos infelizes que arrastei”.
 Os Condenados foram 24.
 Como se conclui deste breve sumário sobre Tiradentes, é evidente que Tiradentes não era Alferes quando aprisionado, mas um mascate que se achava escondido na Rua Gonçalves Dias, da cidade do Rio de Janeiro.


 De todos os inconfidentes, Tiradentes era o menos culto.
 Portanto, ele não foi herói, mesmo porque jamais deu um tiro em sua defesa, nem contra ninguém.
 O Duque de Caxias foi um herói; Tiradentes um herói de mentirinha. Um falso Mito.
 Do exposto, excelências, os convido para propor uma Lei cancelando o feriado de Tiradentes, e, em seu lugar ponha-se uma estátua do Duque de Caxias.
 À vossa consideração.


      Edson Almeida Valadares
              (95 anos)
 (Poeta, escritor, pensador. Candidato ao Prêmio Nobel de Literatura de 2018 e de 2019. Descendente do conde Jorge Valadares, médico da expedição de Tomé de Souza).

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