Aracaju, 2-2-2019.
DR. JOACI.
Agora são 8h17, de uma manhã ameaçadora de
muita chuva.
O sol goza algumas horas de férias.
Chego ao capítulo 4 do seu livro
extraordinário.
Estive pensando que o meu Mestre deveria ser
presidente do IBGE.
Mas... quanto ao seu livro, o qual me parece
didático, noto que você (como eu) é discípulo de Salústio (século I), ainda
hoje considerado o escritor mais sintético do mundo. Trata-se de um estilo
sintético, objetivo; isento de palavrório.
Voltarei a esse assunto logo que vire a última
página.
Joaci: escrevo os meus textos sem preocupação
com a gramática, e na velocidade do relâmpago. Por preguiça, não faço revisão,
inclusive na poesia.
Ao escrever, não penso. As palavras vão
jorrando como jorra a água de uma fonte.
O que mais admiro no Facó é a sua capacidade
de escrever, em prosa, com lirismo.
Certamente, ele é o maior escritor lírico do
Brasil.
No meu livro de poesia (726 páginas) há
somente uns 2 ou 3 poemas líricos.
Parece-me que a minha Musa pertence à Escola
Realista, cujo patrono é Jack London, o maior escritor da metade do século XX,
segundo a crítica literária.
Hasta luego.
Edson Valadares.
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