Aracaju, 24 de fevereiro de 2018.
JORNAL DA CIDADE
A atenção do Jornalista
DONALD DORIA.
Prezado Senhor.
A gentileza do seu e-mail dirigido a
mim, leva-me a abusar da sua paciência de modo a oferecer a V. Sª alguns
comentários a respeito da Edição Especial de hoje.
Quando
eu morava na cidade do Rio de Janeiro, costumava ler o New York Times, jornais
franceses, o Clarín de Buenos Aires.
Naquele tempo, o Clarin editado aos domingos
tinha 600 páginas!
Eu lia, também, jornais de São Paulo e do Rio
de Janeiro.
Do exposto, possuo competência para oferecer a
V. Sª. uma crítica construtiva ao seu jornal.
Não é verdade que o JORNAL DA CIDADE
seja o mais completo de Sergipe.
Vindo
da cidade do Rio de Janeiro, onde morei durante 50 anos, estou aqui há cinco.
Desde então, tenho lido o seu jornal, e lia
ocasionalmente o CINFORM.
Por curiosidade, comprei hoje, também, o CORREIO
DE SERGIPE, e noto que este é mais volumoso e mais informativo do que o JORNAL
DA CIDADE.
O seu jornal deveria assemelhar-se à TARDE
DA BAHIA.
O JORNAL DA CIDADE não tem um caderno
literário a ser publicado na edição de fim de semana.
Contudo, exibe várias páginas sobre futebol.
Com a falência do CINFORM, o seu jornal
deveria reservar umas poucas páginas sobre o mercado imobiliário, inclusive
aluguéis.
O
CORREIO DE SERGIPE mantém um caderno medíocre sobre esse mercado.
Os anúncios referentes à venda de
apartamentos, é precária.
Os jornais do Rio de Janeiro ao anunciarem a
venda de um apartamento, descrevem o imóvel, o preço total e as condições de
pagamento.
Aqui não é assim. O interessado pede
informação pelo telefone ou visita o corretor.
Para não tomar mais um pouco do seu tempo, que
julgo escasso, aqui ponho um ponto final.
Edson Almeida Valadares
(Poeta e escritor satírico. Discípulo de
Swift. Contista, cronista, e epistológrafo N 1 do Brasil, orador, palestrante,
etc.).
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