Aracaju, 25 de
fevereiro de 2018.
EDITORA
ESCALA
A
atenção da diretoria
Senhores:
Comprei a sua revista LITERATURA, edição 76, a
qual vou lendo com curiosidade e atenção.
A reportagem sobre CECÍLIA
MEIRELES chamou o meu interesse.
Conheço a poesia dessa
professora carioca, endeusada pelas editoras e pela mídia ignorante sobre a
arte poética.
Jornalista é uma espécie de clínico geral. Dá
palpites sobre quaisquer matérias, científicas ou não.
Geralmente se arvoram a conhecer a arte
poética, com maior competência do que o poeta grego Homero e o filósofo
Aristóteles, codificador da poesia.
A grande maioria dos jornalistas jamais leram A
POÉTICA, de Aristóteles, nem os principais tratadistas:
Horácio, T.S. Eliot, Ezra Pound, e o nosso
extraordinário tratadista Olavo Bilac.
Nesta minha crítica se refere apenas ao
editorial Novos Tempos, de autoria do editor.
É evidente que ele não tem culpa, uma vez que
Cecília Meireles não passa de um mito produzido pelas editoras e pela mídia.
Escreve e o editor:
“Cecília Meireles é uma das maiores poetas em
língua portuguesa de todos os tempos”.
Já de início ele comete um erro gramatical
grave.
Nos cinco idiomas que pratico, a mulher que
compõe poemas, é poetisa; poeta é o homem.
Acrescenta:
“...a poética de
Cecília é grito e força”.
Que barbaridade.
Conheço as duas principais definições do que
seja poesia.
a) Poesia: música da alma;
b) Poesia: forma de expressão linguística destinada a evocar
sensações, impressões e emoções por meio da união de sons, ritmos e harmonia,
geralmente em versos.
A poetisa
portuguesa Florbela Espanca foi poetisa maior do que C. Meireles muitos anos
luz.
A poesia se
caracteriza, também, pela beleza, simplicidade e sonoridade dos versos.
A poesia de C.
Meireles não é concreta, veste-se do abstrato, da ficção.
Há poemas que
merecem como destino, a lata do lixo.
No ano de 1984
nascia na cidade de Tobias Barreto (Sergipe) a mais notável poetisa do Brasil e
do mundo. Candidata ao Prêmio Nobel de Literatura de 2017 e de 2018.
O saudoso poeta,
escritor e crítico literário, doutor Mário Cabral julgava que ela, Deise
Valadares, fosse a sublime poetisa grega reencarnada.
Aliás, numa praça da cidade de Ilhéus, Bahia, está
erguida a única estátua de Sappho existente nas Américas.
É fantástica a
semelhança dela com a Deise, quer no perfil, quer na silhueta corporal.
A Editora AMAZON publicou online o livro dela, de
poesia e de contos infantis, intitulado CANTO de UMA JOVEM.
Ela compôs seu
primeiro poema aos nove anos de idade, e vários contos infantis aos dez anos.
Chamar-lhe de gênio
não é favor nem elogio.
A Deise tem apenas um defeito: Humildade. Foge de
entrevistas. É candidata ao Prêmio Nobel por minha iniciativa, à sua revelia.
Para não me
alongar, aqui ponho um ponto final.
Atenciosamente,
Edson Almeida Valadares (94 anos).
(Poeta e
escritor satírico, contista, cronista etc. descendente do conde português Jorge
Valadares, médico da expedição de Thomé de Souza. Candidato ao Prêmio Nobel de
Literatura de 2018).
Nota A TABA Cultural, editora da cidade
do Rio de Janeiro, já publicou, em papel, os meus livros:
1) CONTOS do SERTÃO;
2) DIÁRIO de UM
POETA;
3) PENSAMENTOS,
etc.;
4) VERSOS no ESPELHO.
Acham-se no prelo
mais 11 livros, somando, toda a minha obra literária em torno de 10.000 páginas.
A Editora
AMAZON publicará online, todos eles. Os meus livros são, graficamente, os mais
belos publicados no Brasil, e quiçá, no mundo.
O livro CONTOS
do SERTÃO incorpora 57 contos ilustrados a cores e 40 fotografias de imagens do
sertão, onde eu vivi os meus primeiros 10 anos.
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